Economia | 25/05/2017 | 07:00
SC completa 10 anos de certificação livre de febre aftosa sem vacinação
Redação | com a colaboração do Governo de SC
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Santa Catarina comemora 10 anos do reconhecimento como zona livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal nesta quinta-feira, dia 25. Mas o último foco da doença em Santa Catarina foi registrado em 1993. Foi o encerramento de um ciclo com 462 focos em média ao ano entre 1971 e 1983.
“A conquista do certificado internacional foi fundamental para que o estado se tornasse o maior produtor nacional de suínos e o segundo maior produtor de aves, chegando aos mercados mais exigentes do mundo. A sanidade de nosso rebanho é o grande diferencial de Santa Catarina”, afirma o secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Moacir Sopelsa,
A febre aftosa é a enfermidade que mais causa prejuízo econômico a um país pelas restrições aos mercados internacionais de animais. A partir da certificação como zona livre sem vacinação, SC teve acesso aos mercados mais competitivos e se tornou o maior exportador de carne suína do país. Só em 2016 foram embarcadas 274 mil toneladas (US$ 555,2 milhões).
“Realizamos um trabalho de excelência que nos permite exportar para o Japão, Chile, China, Estados Unidos e Coreia do Sul. Santa Catarina tem o melhor status sanitário do país”, destaca a presidente do Sindicato das Indústrias da Carne e Derivados no Estado de Santa Catarina (SIndicarne), Irani Pamplona Peters.
Manutenção do status sanitário exige esforço
Para evitar a entrada do vírus da febre aftosa em Santa Catarina, o Governo do Estado e iniciativa privada realizam um controle sanitário através da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa), com a participação dos criadores e suas entidades representativas.
A Cidasc mantém 63 barreiras sanitárias fixas nas divisas com Paraná, Rio Grande do Sul e Argentina que controlam a entrada e a saída de animais e produtos agropecuários. Além do controle do trânsito de animais e produtos de origem animal nas fronteiras, em Santa Catarina todos os bovinos e bubalinos são identificados e rastreados.