Economia | 01/05/2024 | 11:12
SC lidera ranking nacional de participação da indústria no mercado de trabalho
Mulheres somam 33,3% da força de trabalho na indústria catarinense, maior percentual entre os estados; desemprego e informalidade são os menores do país
Redação | com informações da Fiesc
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A celebração do Dia do Trabalho em 1 de maio traz reflexões sobre o futuro do emprego diante de desafios como a descarbonização e a inteligência artificial. E Santa Catarina já se coloca numa posição diferenciada em conexão com as tendências mundiais.
Segundo os dados mais recentes do Ministério do Trabalho, a indústria catarinense é responsável por 33,5% do total de empregos no estado, de um total de 893.149 postos de trabalho. Análise do Observatório Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina aponta que SC conta com a maior participação de empregos na indústria na comparação com os demais estados.
Conforme o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, entre os setores que mais empregam estão os segmentos têxtil, de confecções, couro e calçados, de alimentos e bebidas, de construção e de madeira e móveis. “A participação do setor na geração de empregos coloca a indústria de Santa Catarina em uma posição de destaque em relação ao cenário de oportunidades, demonstrando compromisso contínuo com o desenvolvimento. Temos uma indústria diversificada e com uma distribuição muito equilibrada em todo o território, que oferece ótimas possibilidades de carreira” afirma.
O estudo do Ministério aponta ainda que o estado tem a menor taxa de desemprego do país, de 3,2%. A informalidade também é a menor do Brasil, alcançando 27,6%. A participação das mulheres na indústria catarinense é mais um destaque, com total de 297.003 pessoas do gênero feminino trabalhando no setor. Isso representa 33,3% dos empregos industriais no estado, a maior participação entre todas as unidades da federação.
“Esses números não refletem apenas o vigor econômico da indústria de Santa Catarina, mas também destacam a importância da igualdade de gênero no mercado de trabalho, especialmente em setores historicamente dominados por homens”, aponta Camila Morais, economista do Observatório FIESC.