
Economia | 18/01/2011 | 15:12
Sem competitividade, fumo fica sem reajuste
Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com
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As tratativas iniciadas antes da colheita eram de 10,87% de aumento. Contudo, já encerrada a safra, nenhum consenso com os produtores de fumo foi possível até agora. A demonstração do Real valorizado é pontuada pelas fumageiras como fator para a não concessão de reajustes aos agricultores em 2011. Somente em Içara, a produção é de 10 mil toneladas.
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No último ano, o fumo brasileiro era comercializado no mercado internacional por U$ 3,60. Enquanto isso, noutros países, o mesmo produto estava com o quilo ofertado por cerca de U$ 2,98. Conforme o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Içara, Jair D´Estéfani, o debate com os compradores já até mudou de foco mediante a isso.
Em vez de reivindicar um acréscimo, a busca agora é pela manutenção dos valores praticados em 2010, quando foram concedidos de 7 a 10% de reajustes. Uma nova rodada de negociações com as empresas será buscada no próximo dia 31, em Santa Cruz do Sul (RS). "Estamos também interessados na questão da classificação", ressalta. A fiscalização é para que a qualidade do produto não seja rebaixada. Do contrário, as vendas poderão ocorrer com um valor incompatível.