Economia | 12/11/2013 | 15:00
Setor plástico vai para quarta rodada
com informações de Gilvan de França, da assessoria
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A terceira rodada de negociações do setor das Indústrias Plásticas, Químicas e Farmacêuticas terminou sem um consenso nesta terça-feira, dia 12. São mais de 120 empresas e cerca de 2 mil trabalhadores envolvidos na negociação com data-base em 1 de novembro. A melhor proposta financeira foi para o aumento de 6,8% na Participação nos Lucros e Resultados, 8% no piso e R$ 476,00 para quem ganha mais que R$ 7 mil.
A categoria reivindica também cópia da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) a cada ocorrência registrada. Mas os patrões acenam com um relatório a cada três meses. “Os patrões não querem tornar transparente a questão dos acidentes de trabalho em suas empresas, se negam a facilitar a vida do trabalhador que está em fase de pré-aposentadoria e, ainda, fazem uma proposta financeira inaceitável”, reclama o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Região, Carlos de Cordes, o Dé.
A nova rodada de negociações ficou marcada para segunda-feira, dia 18. “Esperamos na próxima rodada melhores resultados, especialmente em relação às cláusulas financeiras, pois precisamos melhorar, principalmente, o piso da categoria, que é muito baixo e deixar o PLR mais consistente”, disse o presidente do sindicato profissional.