Economia | 12/12/2022 | 05:00
Sicredi compartilha dicas para aproveitar o 13º salário de forma consciente
Instituição Financeira Cooperativa orienta associados e comunidade a planejar e refletir sobre o uso do benefício
Especial de Giovana Pedroso, da Sicredi Sul SC
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Os associados do Sicredi são ao mesmo tempo usuários e donos do negócio. A Instituição Financeira Cooperativa tem o papel de consultora do sócio, orientando-o sobre o uso consciente e rentável do seu dinheiro. E é de olho no prazo para pagamento da segunda parcela do 13º salário, que deve ocorrer até o dia 20 de dezembro, que a cooperativa Sicredi Sul SC preparou dicas para orientar os seus associados e a comunidade sobre uso do benefício.
Para o economista e diretor executivo da Sicredi Sul SC, Erli Silveira Lima, o primeiro e principal ponto é a quitação das dívidas. Principalmente aquelas que possuem taxas de juros mais altas. “Parcelas atrasadas do cartão de crédito e cheque especial são as primeiras que devem ser pagas. Elas possuem as maiores taxas. Outro passo importante é resolver pendências com SPC ou Serasa, caso você tenha. Ao limpar o nome, o consumidor abre portas e facilita futuras compras”, explica.
Sem dívidas e com o nome limpo, é possível olhar para o 13ª salário também como alívio para as contas do início de 2023. Como lembra a assessora de programas sociais e responsável pelo Programa de Educação Financeira da Sicredi Sul SC, Rafaela Trombin Maciel. “Logo no início do ano será preciso pagar IPTU, IPVA, material escolar e matrícula do colégio dos filhos. Contas que podem ser pagas com mais tranquilidade se houver esse planejamento agora”, comenta a assessora que também traz um alerta. “Para que o benefício seja usado como fôlego no início do ano e ainda haja recurso para alguma reserva estratégica, é indispensável comprar presentes de natal que caibam no orçamento, pesquisar e priorizar pagamentos à vista que tenham desconto”, finaliza.
Na linha de iniciar ou aumentar a reserva estratégica com o 13º, Karine Colombo Crocetta, que é gerente regional de desenvolvimento da cooperativa, sugere uma reflexão. “É uma economia pensando na aposentadoria? Ou o início da aquisição de um bem de forma planejada? É fundamental que estas e outras perguntas sejam feitas. Dinheiro investido precisa ter objetivo. É assim que podemos encontrar a melhor modalidade, seja ela um investimento em renda fixa, um consórcio, previdência privada, ou outros mais”, complementa a gestora.