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Rodolfo Espínola/Agência AL

Economia | 16/12/2021 | 10:46

Sinte contesta nova tabela salarial do magistério

Proposto pelo Governo do Estado, novo plano de carreira dos servidores da Educação já foi aprovado e entra em vigor em janeiro

Andreia Limas - andreia.limas@canalicara.com

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A Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) aprovou na semana passada o novo plano de carreira do magistério estadual, mesmo com a pressão do Sinte pela rejeição à proposta apresentada pelo Governo do Estado. Com a aprovação e a sanção do governador Carlos Moisés, os novos valores entram em vigor em janeiro de 2022.

Em conjunto com o sindicato, a Comissão Mista criada pelo Legislativo havia elaborado uma tabela como sugestão ao Executivo. No entanto, o governo apresentou uma tabela própria em outubro, substituindo-a em novembro, ainda com valores abaixo dos pleiteados pela entidade que representa a categoria. Os vencimentos irão de R$ 3.450 a R$ 8.151,68, conforme os níveis da carreira.

“O Sinte Criciúma está extremamente descontente, pois a tabela de cargos e salários está rebaixada, valorizando em 56% os professores doutores, que são 120 no Estado. Na faixa intermediária, onde está a maior parte dos efetivos e aposentados, coloca 20% (de reajuste). Os aposentados ainda são onerados em 14% em seus vencimentos, uma afronta a todos os servidores públicos estaduais”, considera o coordenador regional do Sinte em Criciúma, João Batista Pessoa.

“A promessa era de uma tabela descompactada, mas nós e os deputados fomos enrolados. A tabela que foi construída pela Comissão Mista da Alesc e o Sinte foi ignorada pelo governo. Os deputados aprovaram uma tabela que não descompacta nada, é somente de aumento salarial. O professor com especialização ganha algo em torno de R$ 100 a menos do que um professor com mestrado”, aponta.

O Sinte fez o enfrentamento até o último dia, na tentativa de ver a proposta rejeitada, e promete seguir pleiteando a revisão dos valores. “Vamos continuar na luta para que a tabela seja melhorada no decorrer dos próximos anos, a fim de que nossa categoria seja realmente valorizada. O aumento do piso (nacional do magistério) só é dado na base, o que provoca esse achatamento. Esse aumento deveria ser estendido a toda a categoria”, defende o coordenador.