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Economia | 05/03/2014 | 09:50

Sobram vagas para inclusão no mercado

Especial do Jornal Gazeta

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A inclusão de portadores de necessidades especiais no mercado de trabalho é garantida pela Lei de Cotas (n. 8.213/91, no art. 93). As empresas com 100 ou mais empregados são inclusive obrigadas a preencher de 2% a 5% dos cargos com portadores de necessidades. Ou seja, vagas há. Mas faltam pessoas interessadas em preencher este espaço.

“Hoje, nós temos nove funcionários portadores de necessidades. Mas esse número está abaixo do exigido por lei. Fomos autuados e agora estamos na busca por novos empregados. Só que não é fácil, encontramos muita dificuldade para achar mão de obra. E já estamos a procura a mais de um ano”, conta o gerente de Recursos Humanos da Copaza, José Roberto Frasson. A expectativa é contratar pelo menos mais oito funcionários.

“Não temos funcionário com necessidade especial e estamos passivos de multa. Mas temos as vagas”, coloca também o coordenador de RH da Farben, André Topanotti. “A coordenadora do Sesi realizou um estudo a partir do último Censo sobre os portadores de necessidades especiais na região. Eram 1,8 mil. Destes, 400 estavam aptos a trabalhar, contudo, a maioria tem benefício e não trabalha para não perder. Essa pesquisa foi feita justamente para que o Ministério do Trabalho compreenda a dificuldade”, pontua.

Além disso, a empresa Farben trabalha com tinta, um produto que se não manuseado por pessoas que não sabem, pode ser prejudicial a saúde. “Quando vemos portadores de necessidades trabalhando em supermercados, apoiamos e incentivamos a ideia da inclusão. Mas de empresa para empresa, isso difere muito. Colocar para trabalhar na indústria é complicado, porque pode trazer risco para ele e para os demais trabalhadores”, completa o gerente.