Sucessão familiar: empresas devem trabalhar continuidade desde a fundação

Dentre as empresas que fecham, 52% morrem sob a gestão do fundador, 30% na segunda geração, 13% na terceira geração e 5% na quarta geração. Por isso, desde a fundação é preciso preparar a sucessão familiar. "É um processo que deve constar no planejamento estratégico", sublinha Marcos Antônio Bonifácio, nesta quarta-feira, dia 31, facilitador do café promovido pela Associação Empresarial de Içara. "A permanência longeva à frente de uma empresa deve ser amparada pela constante atualização sobre o negócio", completa.

Marcos é doutor em Ciências Ambientais, mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente, especialista em Engenharia de Produção e bacharel em Administração. Desde 2003 é coordenador de cursos de graduação e pós-graduação em instituições de São Paulo. Na iniciativa privada, acumula 25 anos na área de produção e manutenção indústrial, principalmente, no planejamento, elaboração e gerenciamento de projetos. Também é professor do Programa de Gestão e Vivências Empresariais realizado pela Acii em parceria com a Unisociesc e Fundação Empreender, vinculada a Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina.

"Cada módulo do PGVE abre a possibilidade para contato com especialistas e o debate de importantes temas entre os participantes, além dos cafés abertos a todos os associados. Temos a cada mês a transformação da expertise das empresas locais em ações, agora com base teórica, e o compartilhamento do conhecimento para potencializar o desenvolvimento de todos", exalta a presidente da Acii, Tatiana Pavei da Silva. O PGVE já trabalhou inovação nas organizações, modelos de tomada de decisão e gestão de pessoas. Até setembro, os encontros mensais abordarão ainda gestão financeira; estratégia empresarial; inteligência comercial, além de liderança e metas.