Jornal Gazeta
Economia | 06/09/2017 | 08:15
Terminal Intermodal movimentará contêineres em Içara a partir de 2018
Especial do Jornal Gazeta
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Apontado como um divisor de águas na economia do município de Içara, a implantação do Terminal Intermodal Sul ainda não saiu do papel. Para conseguir transformar esse sonho em realidade, o cronograma oficial com a nova situação já foi apresentado ao poder público e ao Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico. “Para que seja possível colocar em operação, o objetivo é que possamos ter o mesmo perfil do terminal que já opera em Criciúma. Está sendo a primeira fase, para que posteriormente seja possível ampliar conforme as necessidades e se chegue então ao que era projetado inicialmente”, aponta o representante do consórcio responsável, Marcelo Siqueira.
A projeção agora é que o TIS possa entrar em operação no segundo semestre do próximo ano com a movimentação de mil contêineres ao mês. “Este ano continuamos com os trabalhos de terraplanagem. No início do próximo ano se faz a adequação da infraestrutura e no segundo semestre então inicia-se a operação”, detalha. Conforme Marcelo, um dos motivos que levou à necessidade de readequação foi a crise econômica. “Mas a tendência é que cresça o ritmo, então a gente segue planejando implantar o projeto de forma integral”, coloca. O terreno em questão fica em Esperança, entre a BR-101 e a linha da Ferrovia Tereza Cristina.
Município pode requisitar área
A necessidade da apresentação de um novo cronograma de trabalhos surgiu após indicação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico. Devido ao atraso no início das operações, por se tratar de uma área desapropriada, chegou-se a ser cogitado o pedido de devolução do terreno ao município. Com este novo cronograma, prorroga-se esta possibilidade. “Esperamos que o cronograma seja cumprido, mas caso isso não ocorra, o Conselho pode determinar o pedido de devolução desta área ao município. Tudo vai depender de como os trabalhos forem realizados”, afirma o secretário de Desenvolvimento Econômico, Paulo Roberto Brígido.