Economia | 26/11/2013 | 14:16
Trabalhadores da saúde ameaçam greve
com informações de Maristela Benedet, da assessoria
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Os trabalhadores da saúde que atuam nos hospitais recusaram mais uma vez a proposta patronal. Até agora já foram quatro rodadas de negociação com o avanço até 1,42% de aumento real e R$ 825 no piso. Sem uma contrapartida melhor, a categoria entra agora em estado de greve. A decisão foi acertada em assembleias na noite de segunda-feira, dia 25. São cerca de cinco mil profissionais em 15 entidades do sul de Santa Catarina.
“Esses trabalhadores que salvam vidas precisam e merecem serem valorizados eles ganham em média um salário nada digno de R$ 1,2 mil e temos que garantir melhorias nas suas rendas e demais cláusulas. Estamos abertos para continuarmos a negociação e esperamos que eles avancem, mas de outra forma, com a revolta da categoria uma paralisação poderá ser deflagrada a qualquer momento”, explica o presidente do sindicato, Cleber Ricardo Cândido.
A categoria reivindica 12% de aumento geral, piso salarial mínimo de R$ 850 e pisos diferenciados por função. Entre as cláusulas foram reivindicados, triênio, fim do banco de horas, folga para quem faz a jornada 12x36 entre outros com data-base em 1 de novembro. Umas das principais reivindicações é também o fim do banco de horas. “Favorece apenas as intuições, pois o funcionário trabalha horas a mais de graça para o patrão”, pondera o sindicalista.