Economia | 03/06/2024 | 10:09
Trabalhadores da saúde fecham acordo coletivo em sete instituições hospitalares
Reajuste e Piso da Enfermagem ainda estão entre itens da pauta com maiores hospitais
Redação | com informações de Maristela Benedet
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Trabalhadores de sete instituições hospitalares estão com acordo coletivo fechado na região Carbonífera e no Extremo Sul de Santa Catarina. Nos hospitais São Roque, de Morro da Fumaça; Nossa Senhora da Conceição, de Urussanga; São Judas Tadeu, de Meleiro; São Sebastião, de Turvo; São Roque, de Jacinto Machado; e Nossa Senhora de Fátima, de Praia Grande, além do repasse da inflação, a negociação garantiu a implantação do vale-alimentação de R$ 100 e a regulamentação do piso da Enfermagem no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).
No Imas, o acordo firmado em abril garantiu 4,5% de reajuste para todos os trabalhadores, incluindo a Enfermagem, vale-alimentação de R$ 225 e a inclusão do piso da Enfermagem no Acordo Coletivo para a garantia da continuidade do pagamento do piso e dos reajustes salariais. A data base é 1 de março.
Os trabalhadores da saúde de outras instituições, por vez, estão em estado de greve. Essa condição é uma sinalização para a possibilidade de paralisação devido ao impasse de reajuste salarial acima da inflação e a inclusão do Piso da Enfermagem na Convenção Coletiva. A mobilização abrange os hospitais maiores, como São José, Materno Infantil Santa Catarina e Unimed, em Criciúma, além do São Donato, em Içara.
Conforme o sindicato dos trabalhadores, o Hospital São José ofereceu até o momento 4% de aumento para todos e R$ 15 no vale alimentação, passando de R$ 207 para R$ 215,00. A Unimed manteve a proposta de repassar a inflação de 3,86%. Os demais hospitais seguem com a proposta de usar exclusivamente o índice de inflação para o reajuste.