Trabalhadores de cartórios vão à Justiça

Em assembleia na sede do Sindicato dos Metalúrgicos, em Criciúma, neste sábado, dia 27, os trabalhadores dos cartórios do Sul de Santa Catarina se negaram a contraproposta dos patrões. A categoria pede 10% de aumento. Contudo, os administradores se propõem em oferecer apenas 4,85% referente a inflação no último ano, além de R$ 3 de vale-alimentação.

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“Teríamos dois caminhos a seguir: entrar em greve ou ajuizar a negociação para que a Justiça do Trabalho faça a intermediação do dissídio. A assembléia achou melhor entrar com uma ação”, explica o presidente dos trabalhadores dos cartórios, Erivaldo Marcelino. Ao todo, ele representa 600 profissionais de 92 instituições entre escrivaninhas de paz, registro civil, registro de imóveis e tabelionato de notas.

Na primeira negociação desde que foi criado o sindicato com abrangência de 24 municípios - compreendendo de Imbituba a Passo de Torres - também foi rejeitada a criação de um banco de horas e a instalação de uma comissão de conciliação prévia. “Eles não apresentaram nenhum aumento real e ainda querem implantar cláusulas que iriam prejudicar os profissionais", avalia o presidente sindical.