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Economia | 11/10/2012 | 09:08

Um apetitoso e ascendente negócio

Especial de Daniela Soares, do Jornal da Manhã

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Os ingredientes pouco diferem da gastronomia convencional, com destaque ao macarrão e aos frutos do mar. A combinação, no entanto, garante o aspecto atrativo e cultural dos pratos que compõem um mercado ascendente em Criciúma. Entre os recentes investidores no segmento estão os primos Daniel e Hélder Borba. Ambos graduados em gastronomia, visualizaram na região uma possibilidade promissora para alavancar o empreendimento próprio. “O Daniel já havia trabalhado no ramo em Criciúma, mas eu vim de Florianópolis exclusivamente para abrir o restaurante”, conta Hélder.

Com três meses de atividade o estabelecimento de comida japonesa tem superado as expectativas. “Está melhor do esperávamos. Atendemos de terça-feira a sábado, lotado todo dia. Já estamos planejando uma ampliação na estrutura para dezembro”, salienta.

Para Hélder, a demanda reflete um comportamento social, evidenciado predominantemente pelas mulheres, que respondem por aproximadamente 85% do público. “A comida oriental deixou de ser uma moda para ser uma tendência, que vai crescer cada vez mais”, considera. “Pode ter 200 restaurantes de comida oriental na cidade, mas se tiver qualidade, bom atendimento e preço justo, sempre vai haver público”, complementa.

Em um dos estabelecimentos pioneiros da cozinha chinesa em Criciúma, com aproximadamente uma década de serviços, a procura se percebe crescente. “Temos movimento diário, mas mais intenso nos fins de semana”, comenta a auxiliar de gerência Nataiane Cardoso Guessi.

Além dos adeptos da comida oriental, a demanda de curiosos se faz presente. “Muitas pessoas vêm experimentar sem conhecer nada da culinária, então explicamos como são os pratos, e muitos até se arriscam em comer peixe cru de primeira”, relata. Dos pratos com maior preferência da culinária chinesa ela destaca o yakisoba, macarrão com legumes ao molho de soja, e as variações de sushi.

Segundo ela, a gastronomia típica também tem conquistado espaço entre as opções de bufês para eventos. “É uma procura que tem aumentado, apesar de algumas pessoas terem receio de colocar comida oriental em uma festa e não agradar todos os convidados”, diz, pontuando que a última encomenda foi direcionada a um aniversário de 15 anos.

Hélder também registra procura para ocasiões especiais, destinadas no estabelecimento para as segundas-feiras. “Futuramente queremos trabalhar mais com eventos”, acrescenta.

Conforme Nataiane, a mão-de-obra qualificada seria uma das principais dificuldades do segmento. “Quando é preciso contratar novos funcionários é necessário um treinamento”. O mesmo é evidenciado no restaurante em que atua há dois anos o sushiman Ricardo Sekiguchi Konai. Natural de São Paulo, ele veio a Criciúma exclusivamente para atender a carência de efetivo especializado. “Daqui não saio mais”, brinca. “Para novos funcionários fazemos treinamento porque é difícil encontrar pessoas qualificadas para o trabalho”, complementa.

Para ele, a ascendência tem sido constante, o que não interfere no quesito concorrência. “A demanda tem crescido bastante. Virou moda. A concorrência é tranquila, pois existe uma variação grande de pratos”, analisa.


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