Vendedor de software: novas metodologias de trabalho atraem jovens

A profissão é antiga, mas a forma de atuação ganhou novas técnicas, abordagens mais estratégicas e humanizadas e muito mais empatia com os clientes. E no segmento de tecnologia, esta área é cada vez mais buscada pelos jovens como uma possibilidade de alavancar a profissão e obter salários acima da média do mercado. Foi o que aconteceu com Letícia Zaccaron logo após completar 18 anos. A falta de experiência foi compensada com muito treinamento e foi nessa etapa que ela percebeu que precisaria desconstruir tudo o que sabia sobre a profissão de vendedor.

“Descobri que precisaria ser uma consultora para que os clientes entendessem sobre obter um benefício através da tecnologia, algo que iria facilitar os processos, otimizar tempo, entre outras vantagens”, conta. A dedicação inicial surtiu efeito quase imediato e já no primeiro mês conseguiu atingir as metas. “Tive um acompanhamento muito bom, me identifiquei profissionalmente e entendi que o sucesso do cliente é o que importa. Essa é uma área muito mais acolhedora e humana do que a gente imagina”, explica Letícia.

Para Hellen Cipriano, a experiência tem sido tão positiva quanto a da colega. Após dois anos como vendedora em uma loja de roupas e algumas experiências em funções de atendimento ao público, ela descobriu um novo universo relacionado à tecnologia. Iniciou na área de vendas, porém, com abordagens e técnicas totalmente diferentes daquelas utilizadas nas vendas físicas. “Foi bastante desafiador, mas fui amparada com treinamentos, estudos e feedbacks constantes dos líderes e colegas, algo que ainda ajuda muito”, destaca.

A motivação própria e a paixão pela área deram a Hellen o apelido de espancadora de metas. “É gratificante conversar com pessoas, identificar um problema que ela nem sabia que tinha e oferecer uma solução. A empresa incentiva o aprimoramento contínuo e isso nos faz crescer”, destaca. As vendedoras afirmam que vender software é um trabalho que vai além da venda comum e é totalmente diferente do que muitos pensam sobre a venda em si, que é apenas mostrar ou empurrar um produto para o cliente.

Engenheiro Civil de formação e Gestor da área Comercial como vocação, André Uggioni tem uma história profissional de crescimento rápido e inspirador. Na área da construção civil ele teve apenas algumas experiências durante os estágios da faculdade, mas a sinergia mesmo aconteceu com o setor de tecnologia. André começou como vendedor e atualmente lidera uma equipe comercial composta por 30 profissionais.

“O que me atrai muito no setor é o contato constante com a inovação. Estamos sempre estudando, mudando, testando novas ferramentas para melhorar cada vez mais nosso produto”, destaca ele que também nunca tinha trabalhado com vendas. “Quando iniciei fazia tudo, desde a qualificação até o fechamento do contrato e hoje temos profissionais dedicados para cada etapa do processo. Minha formação nunca me impediu de tentar dar o meu melhor na área de vendas e tenho muita gratidão por tudo o que aprendi e pelas oportunidades que me foram dadas”, explica.

Empresa de software oferece 40 vagas de emprego

Assim como Letícia, Hellen e André, outros talentos também ainda podem ser desenvolvidos pela tecnologia. Somente uma startup de Criciúma, a Next Fit, tem 40 vagas abertas. Destas, 16 são para área comercial em cargos como pré-venda, pós-venda, Sales Ops (operações de vendas), comercial e consultor. Para se candidatar é preciso ter 18 anos completos, possuir boa comunicação, ter desejo constante de aprendizado, boa dicção e confiança. Experiência prévia não é uma exigência.

“Ter experiência ajuda, mas também podemos formar o profissional aqui porque ensinamos todas as questões técnicas necessárias. O importante é estar disposto a estudar, aceitar feedback e a identificação com nossa cultura, que é essencial”, explica o CEO, Douglas Waltricke. Atualmente, a empresa conta com mais de 80 colaboradores e 4,5 mil clientes em todo o Brasil. Os interessados podem enviar o currículo para vagas@nextfit.com.br.