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Economia | 07/11/2012 | 10:28

Vendedores, cuidado com o exagero

Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com

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O Natal representa o maior período de vendas para o comércio. O movimento aumenta com a proximidade da data. Para dar conta da demanda, são necessárias contratações temporárias. E assim alguns vendedores conseguem a vaga para o resto do ano. Mas nesta consideração não basta apenas o resultado financeiro. O processo de venda expõe a empresa e serve também para criar uma imagem do empreendimento. E tudo isso deve ser observado.

“Não existem fórmulas mágicas quando o assunto é vendas. Afinal, cada cliente tem uma cabeça diferente e cada produto tem suas características, muitas vezes, exclusivas. Então como saber quando estamos acertando? Seria muito cômodo eu afirmar que acertamos quando vendemos, mas não é bem assim”, coloca o publicitário Alessandro Dal Ponte.

Num artigo recente publicado no Jornal Agora, Alessandro elencou alguns tipos de vendedores. Em seus extremos, todos os estereótipos representam risco. Um exemplo é o profissional falador. “Ele não sabe ouvir o cliente, não consegue entender o limite da usabilidade proposta pelo produto e, muito menos, se ligar na interação proporcionada pelo relacionamento cliente x produto. O vendedor falador pode até conseguir algumas vendas, mas estará muito longe do sucesso”, exemplifica.

Já o vendedor adjetivado é conhecido pelas qualidades aos produtos. “Geralmente ele define tão bem seu produto, sabe tantas das qualidades, que esquece para que o produto serve”, destaca. O medroso é aquele que tem medo de fechar um negócio. “O bom vendedor precisa saber o momento exato de dar a cartada final, precisa saber quando o cliente está disposto a seguir com a compra e deve fazer as perguntas certas”, relata. Por vez, o gente fina é aquele que procura uma relação de intimidade. “É claro que ter abertura e um bom relacionamento é fundamental, escutar os problemas dos clientes faz parte, porém ser amigão é complicado, tome cuidado!”, pontua.