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Economia | 23/11/2015 | 19:00

Vinte e seis trabalhadores acionam sindicato

Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com

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O ano termina com incertezas para 26 trabalhadores demitidos pela Martêxtil, de Lombas Pedreira, em Içara. Eles não tiveram o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço pago. Nem mesmo a guia para o acesso ao Seguro Desemprego foi liberada até agora. Mediante a tantas dúvidas quanto ao futuro, os ex-colaboradores da tinturaria ocuparam o auditório do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Plásticas Descartáveis e Flexíveis, Químicas e Farmacêuticas para buscar ajuda jurídica nesta segunda-feira, dia 23.

“A categoria não tem sindicato organizado na região. Por isso, vamos prestar auxílio através da Federação dos Trabalhadores das Indústrias de Santa Catarina. A informação é que a empresa está em recuperação judicial. Isto significa que todos os pagamentos terão que passar pela assembleia de credores. Alguns possuem até 10 anos de vínculo. Vamos buscar o FGTS e a liberação do Seguro-Desemprego para todos. Depois disso entraremos com ações para obter as verbas rescisórias”, coloca o assessor jurídico dos trabalhadores, Edson Mendes de Oliveira.

“A empresa está sofrendo os efeitos do mercado. A elevação do dólar implicou em mais custo na matéria-prima. Além disso, houve queda no faturamento. Mas a empresa pediu recuperação no momento oportuno e as perspectivas são positivas. Dentro de 180 dias vamos encaminhar um plano à Justiça para ser levado aos credores. Também liberaremos o FGTS e o seguro-desemprego assim que o sindicato entrar em contato”, coloca o advogado da empresa ligada à Becksauser Malhas, Felipe Lollato. Em Tubarão, foram ao todo 120 demissões.