Com início desastroso, as pretensões do Criciúma mudaram

Antes de tudo, é preciso fixar que as pretensões do Criciúma, na Série B do Brasileiro, mudaram. O discurso da comissão técnica, diretoria e jogadores sempre foi: começar bem a competição, manter a regularidade e subir para a Série A. Atualmente, eles podem continuar afirmando isso, mas não passará de um discurso furado.

Instabilidade
É preciso esclarecer uma coisa: antes de pensar em subir no fim do ano, o Tigre precisa estabilizar-se emocionalmente, tecnicamente e moralmente. O time despenca, em alta velocidade, de um precipício. Não é nem oscilação (irregularidade). O caso é mais grave: instabilidade geral. É questão de emergência. Ou seja, a pretensão do Criciúma na competição é evitar o rebaixamento e nada além disso.

Desilusão
A preocupação com o rebaixamento existe, é real. A esperança de ver o Criciúma na elite do futebol nacional no ano que vem, transforma-se em uma angústia generalizada, reação em cadeia. A terceira derrota consecutiva na Série B, desta vez para o América/MG, por 3x1, no Estádio Heriberto Hülse, trouxe indignação, revolta, desolação, consternação, desilusão e, acima de tudo, falta de perspectiva em curto prazo.

A forma como o time se comportou diante da equipe mineira foi humilhante. Foi dominado pelo adversário, fez um gol apenas em decorrência de pênalti, não agrediu, foi amador nas jogadas individuais, morreu fisicamente e adormeceu defensivamente.

Caiu no descrédito
Impressionante! O time vem de duas derrotas e faz uma partida sem demonstrar qualquer tipo de vontade de vencer. O elenco tricolor decepciona a cada jogo e perde, ainda mais, o pouco crédito que tinha com a torcida. Se o técnico Deivid não entender que a formação tática está equivocada, o resultado será entristecedor.

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