Jornal Gazeta
Esportes | 02/02/2017 | 08:40
Complexo Esportivo é preparado para 2017
Especial do Jornal Gazeta
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O Complexo Esportivo João Ramos Roussenq precisa de reformas. Há problemas na sede administrativa, no ginásio Ergínio Januário Borges, Estádio Dego Rocha e no gramado secundário. Mas a tendência é que a situação não se mantenha por muito tempo. “Quando cheguei à pasta, notei uma realidade diferente daquilo que imaginava encontrar. Temos projetos maiores, mas neste momento nós estamos começando pelo básico, que é a manutenção, ou seja, a questão de limpeza, desde calçada, gramado. A pista de entrada ao Módulo, por exemplo, estava cheia de buracos, mas já estamos tapando”, cita o presidente da Fundação Municipal de Cultura e Esportes (FMCE), Marcelo Cunha.
O trabalho de limpeza teve início nesta semana. Ainda nesta quinta ou sexta-feira, deve ser realizado o corte de grama do campo, local que, mesmo sem as atividades sociais, costuma atrair jovens, adultos e veteranos para a prática do futebol. “A gente tem que partir do princípio básico que o módulo deve estar bem conservado, para que as pessoas se sintam atraídas”, afirma. Quanto ao ginásio, outras ações também já estão programadas. “Vamos reformar o telhado, porque do jeito que está hoje apresenta diversas goteiras. Vamos consertar as grades de proteção, que vêm gerando perigo, já que os ferros estão expostos, além da questão das traves”, detalha
Atividade em conjunto com o Planejamento
A limpeza do Complexo Esportivo João Ramos Roussenq está sendo realizada pelos próprios funcionários do setor de esportes, mas também com o auxílio da equipe de obras da Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Urbano. “Temos poucos profissionais hoje no esporte, pois a maioria começa a vir somente a partir do dia 20. Mas com os que a gente têm, já conversamos e estão nos auxiliando nesse trabalho, além da Diretoria de Obras, que vem nos dando todo o suporte necessário para a limpeza geral”, destaca o presidente.
Uma nova pintura também está programada para ocorrer no Complexo Esportivo. “Os trabalhos de limpeza e de corte de grama são algo que deve ter continuidade. As atividades sociais param, porém as pessoas continuam utilizando este espaço e do jeito que se encontra as pessoas não conseguem ter uma prática adequada. Deve estar bem conservado”, defende Marcelo Cunha.
FMCE propõe projetos público-privados
“Nosso orçamento é limitado, mas temos que buscar parcerias para dar o desenvolvimento necessário às atividades. O propósito é montar um projeto que possa englobar tudo aquilo que o Complexo Esportivo hoje está precisando. Não é algo para ontem, levará um tempo, mas já vamos desenvolvendo a medida que buscarmos empresas para uma parceria que nos traga de recursos”, aponta.
“A ideia da parceria público-privada é para que possamos ir além do básico, que possamos ter um local cada vez mais adequado. Para tocar o ambiente de trabalho, temos o apoio da Administração Municipal, mas para irmos além, temos que buscar recursos externos”, acrescenta. “Um pensamento que se tem hoje também é trabalhar para que mais para frente possamos iniciar um projeto para a construção de uma arena multiuso. Não somente para competições municipais, mas estaduais também. E também outros grandes eventos que venham para a cidade”, considera.