Descontrole na gestão reflete em campo

A derrota por 2x0 para o Joinville nesta quarta-feira, no Heriberto Hülse, foi a gota d’água. A vergonha que o torcedor sente ao ver seu time ser massacrado pelo adversário é imensurável. É difícil ter que admitir, mas o Tigre não passa de um coadjuvante no Campeonato Catarinense e deu adeus às chances de título faltando cinco partidas para o término na competição. A torcida foi humilhada pelo diretor de futebol do clube. Raimundo Queiroz fez um gesto obsceno que resume a consideração do Departamento de Futebol perante aos torcedores.

A partida foi vergonhosa. Novamente um time sem vontade, raça e força de vontade. Uma garotada que não honra o manto tricolor. Não basta vestir a camisa do Tigre, tem que ser levado em consideração o peso que tem esse manto. O Criciúma Esporte Clube não é clube para se realizar projetos inconsequentes. Três meses jogados no lixo. Esse período de estagnação irá refletir dentro de campo até o fim da temporada. Série B não é brincadeira, o campeonato é duro.

Não se fala em juntar os cacos, pois não temos como em que nos apoiar para levantar. Tudo deve começar do zero. Uma gestão de futebol amadora, sem compromisso algum. Mudanças emergenciais são necessárias para que o Carvoeiro não fique ainda mais atrás dos adversários. Cada minuto que passa é fundamental. A luta agora é contra o relógio.