Despedida do estadual dá ar de esperança

O Criciúma se despediu do Campeonato Catarinense com vitória por 3x2 sobre a Chapecoense, neste domingo, dia 24, no Estádio Heriberto Hülse. Com a final definida entre Verdão do Oeste e Joinville, o Tigre termina o returno na terceira posição, com 15 pontos.

Mas o triunfo da última rodada dá um ar de esperança para a sequência da temporada, porque os jogadores demonstram vontade de mostrar serviço na busca pela titularidade. Peças novas virão, portanto, é neste momento que os atletas devem se impor dentro das quatro linhas.

A Chape não veio com força máxima, poupou peças para a grande final. Mas isso não tira o mérito da equipe tricolor Sul-catarinense. Apesar de jogar só para cumprir tabela, o Criciúma jogou sério e respeitou os 1,5 mil torcedores que estiveram no HH.

O TIME É GUSTAVO E MAIS 10
Atualmente, o time titular do Criciúma conta com Gustavo e mais 10. Claro que atletas como Ezequiel, Elvis, Luiz e Marlon são peças-chave no elenco tricolor. Porém, o já elogiado centroavante do Tigre indica que pode se tornar referência ofensiva no plantel. A evolução do atleta é nítida e digna de reconhecimento.

Não há como negar que o jogador tornou-se fundamental no setor de ataque tricolor. Aprendeu a posicionar-se, não perde mais o tempo da bola aérea, finaliza com força e precisão, tem velocidade e dinamicidade, enfim, faz o que um centroavante tem como obrigação: mandar a bola para as redes.

COPA DO BRASIL AINDA PULSA
Qual torcedor do Criciúma que não sonha em ver o Tigre conquistar o bicampeonato da Copa do Brasil? Pela realidade atual do clube, é difícil projetá-lo às finais desta competição, mas podemos esperar de tudo em competição de “mata-mata”.

Só que para que o sonho da nova conquista continue vivo, é preciso que o Tigre elimine o Operário-PR na primeira fase, nesta quinta-feira, dia 28, às 19h15. O time paranaense levou a melhor no jogo de ida: 2x1.

Porém, o Criciúma joga no Estádio Heriberto Hülse a partida de volta e conta com reais condições de reverter a vantagem adversária. O Tigre pode e tem o dever de superar o modesto Operário, que disputará a segunda divisão do Campeonato Paranaense em 2017.