Esportes | 07/03/2021 | 14:50
Educador físico se dedica a promover desenvolvimento motor de crianças com autismo
Bacharel em Educação Física tem a sede projeto social em Içara, mas atividades se estendem a outras cidades
Redação | com a colaboração de Natasha Monteiro, da Traquejo Comunicação
Compartilhar:
Após concluir a sua graduação em 2017 na Esucri, Rodrigo Brunel criou um projeto de atividades físicas para desenvolvimento de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A sede do projeto social fica no Centro de Içara, mas o atendimento se estende também a outros municípios de Tubarão, Balneário Rincão, Criciúma, Morro da Fumaça, Meleiro, Araranguá e Maracajá. Quase 860 alunos já passaram pela iniciativa.
Com duas sessões presenciais de atendimento por semana e duração de um ano, são contemplados crianças e adolescentes com TEA de um ano e nove meses até os 17 anos de idade. “Além dos encontros presenciais, realizo consultorias e mentorias online para os autistas e suas mães. Com a pandemia é feito via plataforma virtual atualmente para todo o Brasil”, explica.
O interesse de Rodrigo por esse nicho começou na disciplina de Educação Física Adaptada, da sexta fase do curso. “Durante a graduação, já tinha em mãos todo o planejamento de como seria minha academia que viria a atender crianças. Sonhava em como poderia desenvolver algo incrível e único na região. Até que tudo se tornou realidade principalmente por conta do aprendizado adquirido no curso. E então, abri as portas para atender voluntariamente cerca de 50 autistas da região de maneira gratuita”, ressaltou.
“Realizamos atividades para desenvolver a coordenação motora ampla e fina, melhorar a atenção e concentração, desenvolver uma melhor interação social e aumento da autoestima. Como consequência, eles adquirem mais independência e autonomia, dando mais liberdade de tempo aos pais”, complementa.
“Temos orgulho. Em breve vamos abrir um polo desse projeto na Esucri. Para que outras pessoas acima de 69 anos de idade, com síndrome de Down, membros amputados e aqueles que saem de fisioterapia em geral possam ter esse atendimento específico de forma gratuita”, aponta também o coordenador do curso de Educação Física, professor Christiano Ceccato.