Em time sem reação, milagres não ocorrem

O Criciúma passa por um momento atormentador. As três derrotas consecutivas, da forma como aconteceram, fizeram com que o clube entrasse no período mais turbulento da temporada. A torcida está estarrecida após tantas decepções, desde a temporada passada. A queda para a Série B deixou todos em alerta para o ano e 2015, com exceção da diretoria. O planejamento fracassado implantado no Catarinense gerou consequências irreversíveis em curto prazo. Além disso, não há técnico que possa faça milagre em um time que não apresenta reação.

A campanha do Tigre na Série B do Campeonato Brasileiro também ficou comprometida após a reformulação do elenco e comissão técnica, porque os demais times utilizaram o estadual como base para o campeonato nacional, já no Criciúma, meses se passaram até que um planejamento sensato ocorresse. Há Jogadores que chegaram no clube duas semanas atrás. Agora, com o pedido de demissão do técnico Moacir Júnior e a contratação de Petković, uma nova filosofia será implantada, ou pelo menos essa será a tentativa do treinador. Mas é preciso tempo para que os jogadores possam assimilar a proposta de trabalho do comandante.

Sem sequência, é impossível que haja sucesso na temporada. Prova disso foi no ano passado, no qual o clube trocou de treinador em sete oportunidades e o Tigre acabou rebaixado à Série B do Brasileiro. Com relação aos jogadores, falta muito empenho e dedicação nos treinamentos para que, em campo, eles possam mostrar um futebol aceitável. É inadmissível que estes atletas (remunerados sempre em dia) demonstrem tamanha falta de comprometimento com a instituição Criciúma Esporte Clube. É falta de vontade aliado ao baixo nível técnico. Os torcedores clamam por mudanças na forma de gerir o futebol do clube, mas só o que ocorre é mudança constante na comissão técnica.