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Esportes | 10/02/2016 | 21:44

Erros grotescos protagonizam partida

Erik Borges - erik.borges@canalicara.com

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Que dia entristecedor para a torcida do Tigre... O tempo passará e o torcedor do Criciúma irá lembrar da partida entre Inter de Lages e Criciúma, no dia 10 de fevereiro de 2016 (Dia do Atleta Profissional), no Estádio Vidas Ramos Júnior, válido pela quarta rodada do Campeonato Catarinense. Mas a lembrança não será alegre. O tricolor Sul-catarinense levou, novamente, uma “sapatada” do time Lageano. 3x0, fora o baile.

O confronto foi marcado por erros grotescos, tanto por parte da zaga criciumense como também de arbitragem. Na primeira parte do jogo, o atacante Bruno Lopes foi derrubado dentro da área e o senhor Célio Amorim nada marcou. O zagueiro esqueceu a bola e foi só no corpo do atacante tricolor, mas o árbitro, que é conhecido já de outros carnavais por fazer horríveis atuações, errou ao não ter marcado a penalidade.

Alguns durão que o erro fatídico de arbitragem mudou totalmente o rumo da partida. Pois se o Criciúma convertesse a penalidade (não marcada) em gol, o time da casa teria que se lançar ao ataque para reverter a situação, e não condeno quem pensa dessa maneira. Porém, não podemos prever o que aconteceria, vamos falar de fatos.

O zagueiro Raphael Silva tinha me deixado boa impressão nas partidas anteriores, mas dessa vez ele errou ridiculamente nos dois primeiros gols do Inter. No primeiro, deu até pena. Como pode um zagueiro ser ludibriado tão facilmente como foi Raphael Silva contra o camisa 9 Isac? No segundo, novamente um espaço inadmissível foi dado ao atacante adversário.

Mas Diego Giaretta não está isento de responsabilidade. Uma bobeada infantil do zagueiro originou o terceiro e último gol do time de Lages. O goleiro Luiz não tem culpa direta em nenhum gol sofrido. O camisa 1 até salvou em algumas oportunidades, valendo destacar o lance em que ele abafou a finalização do camisa 9 adversário, na primeira etapa. Ele estava levemente adiantado, mas o segundo gol foi no ângulo, praticamente indefensável.

O Tigre teve seus momentos de pressão ofensiva, mas não soube aproveitar as oportunidades e convertê-las em gols. Mas depois do segundo gol sofrido, os atletas do Criciúma nitidamente se abalaram. Daí em diante foi só esperar o árbitro decretar fim de jogo e admitir que o adversário foi mais competente de modo geral.