Fim da linha no Catarinense: boa sequência após risco de queda

É o fim da linha para o Tigre e mais sete equipes no Campeonato Catarinense. Daqui para frente, apenas Chapecoense e Figueirense seguem para decidir quem fica com o título do estadual, em final de jogo único, na Arena Condá.

Para quem não acompanhou a campanha do Criciúma, poderá olhar para a tabela de classificação e pensar que o Tigre fez campanha regular, pois terminou na quarta colocação, à frente de equipes como Joinville e Avaí. Mas se engana quem enxerga essa campanha com naturalidade.

O jogo
A partida foi fraca tecnicamente. O Criciúma criou algumas oportunidades, algumas jogadas que assustaram, mas não apresentou nada surpreendente contra o time do Hercílio Luz, na tarde deste domingo, dia 1. Por outro lado, o time de Tubarão também não conseguiu apresentar bom futebol, mesmo o Hercílio Luz lutando contra o rebaixamento com Brusque e Inter de Lages.

Um jogo em que o Tigre venceu por 1x0, garantiu-se na quarta colocação, mas não mostrou nada de novo que possa servir de motivação para a sequência da temporada.

Vamos aos fatos...
O clube terminou na quarta colocação, mas o fato é que o Criciúma protagonizou uma de suas piores campanhas da história em um campeonato estadual no sentido em que correu iminente risco de ser rebaixado.

Caso o time não tivesse reagido nos últimos jogos, hoje poderíamos estar falando sobre o pior dia da história do clube: uma possível queda para a segunda divisão estadual. Porém, graças à chegada do técnico Argel Fucks e de alguns atletas já consagrados no clube, tornou-se possível uma recuperação nas rodadas finais.

O Criciúma sofreu risco desnecessário. O campeão da Copa do Brasil de 1991 sofreu para enfrentar os times do estado de Santa Catarina, conseguiu se reestruturar na tabela, mas precisa de reforços urgentemente para a disputa da Série B do Brasileiro.

As três primeiras rodadas terão nível de dificuldade elevado. Os primeiros adversários são equipes oriundas da primeira divisão nacional do ano passado. Porém, o Criciúma precisa mostrar que veio para lutar pelo acesso e não poderá se intimidar com quem quer que seja. Principalmente se estiver jogando em casa. No Estádio Heriberto Hülse, a tradição precisa ser resgatada: quem manda no Majestoso é o Tigre.