Divulgação [Criciúma EC]
Esportes | 14/10/2017 | 00:30
Jogo entre Criciúma e Paraná contou com um pouco de tudo
Erik Borges - erik.borges@canalicara.com
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O jogo entre Criciúma e Paraná, no Estádio Durival Britto, contou com um pouco de tudo. Para quem gosta de futebol brasileiro, essa partida foi um prato cheio de atrações e emoções.
Teve bola na trave, gols de falta, de escanteio, pênalti marcado e desmarcado, expulsão, enfim, um verdadeiro espetáculo nacional. A parte desagradável para o Criciúma é que o resultado final se deu favoravelmente ao time paranaense: 2x1, de virada.
Mais uma vez o Paraná Clube mostra sua força ao jogar sob seus domínios e perante sua torcida. O público de 12 mil torcedores fez sua parte nas arquibancadas. Alguns torcedores do Criciúma também estiveram presentes no estádio.
O gol de Alex Maranhão, de falta, logo no início do jogo já indicava que o jogo teria doses de emoção. O próprio gol foi atípico, porque originou de cobrança de falta que foi executada duas vezes: na primeira, bola na trave, enquanto na segunda tentativa a bola quicou na frente do goleiro, que errou o tempo da bola e aceitou o chute.
Os primeiros 20 minutos de jogo foram literalmente alucinantes. O ritmo das equipes se assemelhou a uma final de campeonato.Talvez isso ocorreu porque os jogadores de ambas as equipes soubessem da importância que o jogo tem para a tabela de classificação.
O Criciúma ainda levou sorte a não ter um pênalti desfavorável anotado após entrada (carrinho) ríspido de Nino. Mas, por ironia do destino, o ex-zagueiro do Criciúma, Iago Maidana deixou o placar tudo igual, em cabeçada após cobrança de escanteio.
Com jogadas agudas de ambas as equipes, a história do jogo mudou nos acréscimos da primeira etapa. O goleiro Luiz toca a mão na bola fora da área e, como já havia recebido cartão amarelo, recebe o vermelho e deixa o time numa situação delicada.
A segunda etapa sem a presença de Caíque Valdívia, que foi sacado para a entrada de Edson, se torna um desafio para o elenco tricolor Sul-catarinense. Sem se entregar até o minuto final, o Tigre se agiganta, se supera e joga de igual para igual com o adversário.
Até que Ianson realiza um desarme dentro da área e o juiz marca pênalti. Após mais de cinco minutos de conversa, o auxiliar avisa ao árbitro que o pênalti não existiu. O pênalti, portanto, é desmarcado. Mas logo em seguida o Paraná Clube recebe uma falta na entrada da área.
João Pedro, com precisão acima da média, manda a bola na parte superior da baliza e faz belo gol. Houve até uma pequena discussão entre os cobradores sobre quem realmente bateria a falta. A escolha, sem dúvida alguma foi assertiva.
Mesmo com um jogador a menos, o Tigre partiu par acima do Paraná mesmo sabendo que isso deixaria o setor defensivo vulnerável. Ou seja, a vitória foi do Paraná, mas a disputa foi digna de aplausos. A Série B do Brasileiro é uma das competições mais equilibradas e imprevisíveis do mundo. As chances de acesso estão cada vez menores para o Criciúma, mas ainda é matematicamente possível.