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Erik Borges [Canal Içara]

Esportes | 07/01/2016 | 08:30

Para ser enxadrista é preciso autocontrole

Erik Borges - erik.borges@canalicara.com

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Graduado em História e mestre em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina, o professor de xadrez Claudionor Pirola conta que um enxadrista precisa ter muita capacidade de trabalho para conseguir manter-se em alto rendimento. “Gostar muito do que faz e ter um bom aspecto psicológico para aguentar as pressões das partidas decisivas é algo fundamental”, conta.

O atual campeão mundial é o norueguês Magnus Carlsen, de 24 anos. Aos 19 anos, foi o enxadrista mais novo a alcançar o topo do ranking da Federação Mundial. Ele detém o título desde 2012. Entre os campeões mais conhecidos estão também Garry Kasparov, Anatoly Karpov, Boris Spassky, Bobby Fischer e Mikhail Botvinnik.
Praticante desde os 13 anos de idade, Claudionor define o xadrez como uma arte, um esporte e uma ciência. “Os jogadores são como generais que devem conduzir seus exércitos, utilizando de diversas estratégias para vencer a batalha”, compara. Ainda segundo ele, a vontade de vencer precisa ser sempre superior ao medo de perder.

O brasileiro com maior destaque na história é Henrique Costa Mecking, popularmente conhecido como Mequinho. Por suas conquistas, é considerado o maior jogador de xadrez brasileiro de todos os tempos. Mequinho alcançou seu auge em 1977, quando foi considerado o terceiro melhor jogador do mundo, superado apenas por Anatoly Karpov e Viktor Korchnoi. .
“Quando jogamos com receio da derrota, tomamos decisões ruins, recuamos demais, supervalorizamos as ameaças do adversário e não conseguimos abrir a mente para nossas possibilidades. E quando isso ocorre, a derrota é quase certa”, afirma. “O enxadrista não deve se preocupar demasiado com o resultado final da partida, mas em se preocupar em dar seu melhor no tabuleiro, sendo o resultado uma consequência”, completa.