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Esportes | 05/06/2013 | 09:28

Reforçado, Tigre recebe Santos

Especial de Tadeu Spillere, do Jornal da Manhã

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O Criciúma tem uma grande chance de reconquistar a confiança no Campeonato Brasileiro nesta quarta-feira, dia 5. O adversário da quarta rodada é o Santos, que passa por um momento conturbado após a saída do craque Neymar e também do técnico Muricy Ramalho. O Tigre busca a reabilitação depois das duas derrotas fora de casa para Internacional e Fluminense.

No treinamento de ontem, o técnico Vadão contou com o zagueiro Fábio Ferreira, que estará à disposição contra o Flamento, o lateral Suéliton e o meia Ivo, que estão voltando de lesão e foram relacionados para o jogo de hoje. Porém, apenas Suéliton deve sair como titular. Segundo o comandante, o lateral fez falta no lado direito. “O Ivo está há bastante tempo parado e contra a Chapecoense não conseguiu render o que podia, por isso temos que ter cautela. Já o Suéliton ficou menos tempo sem jogar e não encontramos a ofensividade dele nos substitutos”, explicou. O volante Amaral continua fora.

O técnico ressaltou a falta de mais opções para o meio campo, já que Daniel Carvalho ainda não está em condições de atuar nos 90 minutos. “O Daniel está entrando aos poucos. Preferimos colocá-lo durante a partida, já que os adversários estão mais desgastados, do que escalar como titular e saber que é uma substituição certa”, avaliou.

Diante disso, o tricolor deverá enfrentar o Peixe com: Bruno; Suéliton, Matheus Ferraz, Ewerton Páscoa e Marlon; Serginho, Elton e João Vitor; Lins, Fabinho e Marcel.

A equipe paulista também não contará com Montillo, que está servindo a seleção argentina, mas, de acordo com Vadão, o adversário continua bastante qualificado. “Eles perderam bastante a ofensividade com a saída do Ganso e agora do Neymar. Mas contam com um time padronizado e uma linha de zaga entrosada, com o Arouca à frente. No ataque eles estão se estruturando e são bastante perigosos no contra-ataque quando jogam fora de casa”, comentou.

O comandante tricolor fez questão de deixar claro que existe sim a pressão para vencer nos próximos dois jogos, antes da parada para a Copa das Confederações. “Temos nossos objetivos, nossas metas, e como perdemos os dois últimos jogos, temos que ganhar agora. Conseguindo as vitórias, mantemos um aproveitamento de 60%, que na Série A vale Libertadores. Iríamos para a folga com uma boa pontuação”, afirmou o treinador, que havia traçado uma meta de conseguir no mínimo sete pontos nos 15 disputado antes da pausa.