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Caio Marcelo [Criciúma EC]

Esportes | 22/04/2018 | 02:54

Setor ofensivo desordenado e a ausência de força coletiva

Erik Borges - erik.borges@canalicara.com

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O Criciúma perdeu a segunda partida na Série B do Campeonato Brasileiro. Derrota em casa, por 1x0, diante da Ponte Preta. Perdeu de forma justa, não no tocante à falta de vontade, pois isso não faltou. Só que apenas vontade não basta. É preciso ter organização coletiva para a criação de jogadas ofensivas e absorção de pressão adversária.

Indiscutivelmente a Ponte Preta foi melhor na primeira etapa. Foi soberana na criação de jogadas e finalizações. Impôs-se mesmo jogando fora de casa, fez o primeiro gol e se manteve firme na mesma pegada. Porém, na segunda etapa as coisas mudaram um pouco.

O Tigre voltou a campo com outra postura. Voltou disposto a reverter a vantagem no placar. Mas a disposição em si não foi suficiente para romper a defesa adversária. Definitivamente não foi a noite de Maílson. O atacante tricolor chegou a ser vaiado pela torcida em vários momentos do jogo.

Mas ele não foi o único a falhar. Na verdade o que faltou foi força coletiva. O tricolor queria marcar gol a de qualquer maneira, com pressa. Aí está o equívoco da equipe. Rapidez nas jogadas ofensivas não é sinônimo de qualidade. O grande desafio do futebol é conseguir produzir jogadas com rapidez e eficiência.

Porém, quando não há qualidade técnica suficiente para isso, ocorre o que foi visto na noite deste sábado, dia 21, no Estádio Heriberto Hülse. Mesmo com um jogador a menos, a Ponte Preta conseguiu manter o resultado favorável até o apito final.

Organização coletiva é fundamental para uma equipe profissional de futebol. O time de Argel Fucks está desarrumado e o treinador precisa estar atento a isso. Porque tentar balançar as redes na base do abafa, da força bruta, pode até dar certo em certas ocasiões. Mas em um campeonato com 38 rodadas, a estruturação tática é fundamental para que a equipe tenha desempenho satisfatório no fim da temporada.