Esportes | 23/08/2016 | 07:00
Tabuleiros viram alternativa na fisioterapia
com informações da assessoria
Compartilhar:
Nascido em Limeira, no interior de São Paulo, o jovem Diego Silva Mota, tem apenas 19 anos, mas já carrega com ele uma invenção de gente grande. O jovem desenvolveu o Jogo de Tabuleiro Adaptado para Deficiente Físico, um projeto que tem como objetivo de promover a inclusão social, ajudar na fisioterapia e raciocínio lógico, além de promover o lazer para pessoas que perderam a mão, parte dos membros ou até mesmo os movimentos de pinça.
O material consiste em um eletroímã que pode ser acoplado ao braço da pessoa e acionado por alguma parte dos próprios braços ou dos pés. A ideia de Diego surgiu em 2013, quando ele estava no segundo ano do colegial e possuía uma disciplina de projetos técnicos e científicos. Nela, o jovem, junto com dois amigos, resolveu adaptar a ideia de um projeto de jogo de botão para criar a adaptação para jogos de tabuleiro.
“Muito deficientes não gostam da fisioterapia comum, acham muito chata e consequentemente acabam fazendo com os membros se atrofiem por não terem os movimentos necessários. E com essa ideia nós conseguimos fazer com que de forma lúdica e divertidas, eles movimentem o membro e o estimulem, fazendo sem perceber, a fisioterapia de uma maneira não convencional”, conta Diego.
Desde 2013, o estudante conseguiu ajudar 6 pessoas – uma delas não tinham as mãos e os demais possuíam alguma deficiência nos membros – e garante que ajudar o próximo é uma maneira de ter a satisfação pessoal. Diego conta atualmente com o apoio dos pais, da professora e orientadora da escola onde se formou, Patricia Tancredo, da Associação Brasileira de Esportes da Mente e também da Confederação Brasileira de Texas Hold’em.