Um bom nome até que se prove o contrário

Moacir Júnior deve ser considerado um bom nome até que se prove o contrário no comando do Criciúma. O momento no clube é de transição. A mudança requisitada pela imprensa e torcida ocorre na reta final do Campeonato Catarinense e restando um mês para a Série B do Brasileiro. É o início de uma reformulação que se fez necessária após o projeto ousado e inconsequente ter sido um fracasso. Prova disso é a mudança na diretoria, novo gerente, troca de treinador, auxiliar técnico e a negociação com um novo diretor de Futebol. Tudo demora mais do que se espera.

O Time Carvoeiro está atrasado em relação aos adversários da segunda divisão nacional. Novos atletas precisam ser contratados em caráter emergencial. Um time não entrosa em um mês. É preciso ritmo de jogo, harmonia no plantel, preparação adequada, jogadores em boa forma física, e além de tudo que o time "dê liga". O clube não pode contratar um atleta e esperar por seu treinamento de recuperação física para ter condições ideais de jogo. As contratações devem ser certeiras ou a consequência de um planejamento mal feito pode ser o rebaixamento à Série C. O tempo é curto, a luta é contra o tempo.