Vexame de constranger até o adversário

Sabe quando um visitante chega à sua casa, encontra aquela bagunça e se sente até constrangido? Foi o que aconteceu com o Macaé-RJ. O alvianil se deparou com um time totalmente desorganizado e vulnerável, mesmo jogando no Majestoso. Ao dizer: “Fizemos uma forte pré-temporada e tivemos uma base no estadual", o técnico do Macaé resumiu o porquê de o time carioca estar entre os quatro melhores da tabela e ter vencido o Criciúma por 3x0, em pleno Heriberto Hülse. Ao contrário do Tigre, o Macaé se preparou para a Série B, utilizando o Campeonato Carioca como laboratório para o restante da temporada.

Um time sem vontade, que não mostrou nada de diferente das rodadas anteriores. O técnico Moacir Júnior tem culpa em não cobrar forte dos jogadores, mas, os maiores culpados são os integrantes da diretoria, que iniciaram uma reformulação tardia que, consequentemente, deixou o Tigre um passo atrás dos demais participantes na Série B do Brasileiro. Um verdadeiro vexame diante de 3.068 pessoas abala toda a estrutura do clube, que vai desde os jogadores até a diretoria.

Não que ele seja o maior culpado, mas Moacir Júnior não fez por merecer um cargo tão importante como é o de ser técnico do Criciúma Esporte Clube. Por isso, o período de cinco jogos requisitados por ele para que o time entrosasse acabou. O que também chegou ao fim foi a paciência da torcida com um time passivo e sem personalidade, dentro e fora de casa. A hora é de mudar a direção que o clube está tomando, porque o campeonato é ferrenho e os adversários não dão chances para ninguém. Se a postura do elenco continuar como está, o destino do tricolor Sul-catarinense será a Série C.