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Erik Borges [Canal Içara]

Esportes | 07/09/2015 | 08:30

Xadrez: um jogo de batalha mental

Erik Borges - erik.borges@canalicara.com

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O objetivo do xadrez é proteger o próprio reinado e avançar as peças para deixar o Rei adversário sem saída (xeque-mate). Para isso é preciso se movimentar nas 64 casas do tabuleiro como um exército em busca do território inimigo. Ao contrário do futebol, vôlei, entre outras, a modalidade não conta com o fator sorte. Estratégia e tática são fundamentais para um resultado positivo. Ao enxadrista cabe a então gerir os movimentos para capturar o adversário. Existem as peças brancas - que sempre começam a partida - e as pretas.

Considerada pelo Livro dos Recordes (Guinness Book) como a partida mais longa da história, o jogo entre os mestres iugoslavos Goran Arsovic e Ivan Nikolic durou 20h15 com 269 lances (538 movimentos de peças), em 1989, sem interrupção.
Existem três modalidades que se diferenciam pelo tempo decorrido de jogo. Há o xadrez pensado com duração das partidas em mais de 1 hora de reflexão para cada jogador. No xadrez rápido, a partida tem mais de 16 minutos e menos que 1 hora de duração. Já no xadrez relâmpago, é oferecido menos de 16 minutos para cada participante executar o movimento. Para determinar o tempo que cada participante tem à disposição, é disponibilizado um relógio, que quando um dos participantes ativa o botão, o tempo do adversário começa a diminuir.

Ao estimular o raciocínio lógico, capacidade de concentração, tomada de decisão e o controle de tempo, o xadrez influencia também no rendimento escolar e intelectual dos praticantes “As mesmas qualidades exigidas e trabalhadas no tabuleiro são exigidas na escola e em todas as práticas sociais que envolvem o intelecto”, sublinha o mestre em Educação, Claudionor Pirola.

PEÇAS - Indiferente da modalidade, são oito peões, dois cavalos, dois bispos, duas torres, um rei e uma dama. Cada um conta com características próprias. A peça considerada mais forte é a dama. É possível move-la para todas as direções, mas sem poder pular as outras peças, ao contrário do cavalo, que anda em forma de um “L” (duas casas para frente e uma para o lado).