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Lucas Lemos [Canal Içara]

Política | 19/07/2021 | 16:49

Associações empresariais da região repudiam votação do Fundo Eleitoral

Nota de repúdio foi emitida por entidades empresariais devido a elevação do Fundo Eleitoral para R$ 5,7 bilhões em 2022

Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com

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As entidades que compõem a Regional Extremo Sul da Federação das Associações Empresariais do Estado de Santa Catarina (Facisc) emitiram uma nota de repúdio conjunta nesta segunda-feira contra o aumento da verba destinada ao Fundo Eleitoral, aprovado no Congresso Nacional, na última semana. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) tramitou com a elevação do valor previsto para o Fundo Especial de Financiamento de Campanha de R$ 1,8 bilhão para R$ 5,7 bilhões em 2022.

“Enquanto toda a sociedade concentra um esforço gigantesco, em meio às crises econômica e sanitária, para superar os desafios que se impõem, deputados e senadores desrespeitam os cidadãos brasileiros, para se apropriarem de recursos públicos direcionando-os para partidos políticos e campanhas eleitorais”, indicam as entidades empresariais. O texto contém a assinatura da Associação Empresarial de Içara, além das ACIs de Criciúma, Araranguá, Jacinto Machado, Cocal do Sul, Urussanga, Sombrio, Orleans, Balneário Rincão, Nova Veneza e Forquilhinha.

“O setor produtivo requer que os representantes públicos adotem uma postura em favor da população brasileira, da moralidade e da eficiência do Poder Público, e que os parlamentares que alegam que a aprovação ocorreu por meio de um artifício de pauta, agora se posicionem favoráveis ao veto deste ato vergonhoso pelo presidente da República, assim como acredita na mesma postura da autoridade máxima do Poder Executivo e da República”, ainda acrescenta a nota.

Para as entidades, as verbas de representação e emendas parlamentares neste momento devem ser direcionadas às ações de combate à pandemia e à recuperação econômica do país, com estímulo à competitividade e ao crescimento das empresas, especialmente na direção da redução dos impostos. “Somente com um ambiente político ético, com os poderes Executivo e Legislativo agindo em conjunto e sem casuísmo, com contas públicas equilibradas, conseguiremos promover o desenvolvimento do país de forma mais justa, com igualdade de direitos e deveres, emprego e qualidade de vida à população”, pontua.