Câmara reprova mudança em nomeações

O entendimento é que a tentativa de mudar a forma de indicação dos assistentes na noite desta segunda-feira, dia 6, representa a exata proporção de votos que terá o futuro presidente da Câmara Municipal. Isto porque o fechamento de dois grupos com interesses diferentes ficou evidente. O projeto 216/10 foi colocado em pauta com dispensa de parecer. Mas, teve rejeição da maioria.

Conteúdo relacionado:
03/07/2009 » Dez assistentes para nove vereadores

De um lado, estão Jurê Carlos Bortolon (PMDB), Antônio de Mello (PMDB), Neuzi Berto Silveira (DEM) e Diego da Silva Vittorassi (PDT). Todos eles defendem que os assistentes tenham nomeação direta dos vereadores. Já Osmar Manoel dos Santos (PP), Joaci Domingos (PP), Itamar da Silva (PP), Fábio Della Bruna (PP), André Jucoski (PSDB) e Acirton Costa (PMDB) preferem que esta responsabilidade seja do presidente da Mesa Diretora, como já ocorre atualmente.

"É importante que se faça esta lei para não se cometer injustiças", garante Toninho sobre a possibilidade de um vereador ter mais de um assistente, enquanto outro não tenha nenhum. A quantidade de cargos a disposição é igual ao número de cadeiras no Legislativo. Contudo, isto não significa que cada vereador tenha o auxiliar. Contra estas funções comissionadas, Diego Vittorassi, por exemplo, ficou sem. Mas, isto não diminuiu de 10 para nove o número de comissionados. "É lamentável. Tomara que eles não tenham dado um tiro no pé", considera Toninho.