Política | 01/04/2009 | 01:08
Cláudio Blissari rebate denúncias
Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com
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A CPI do Samae ainda nem foi iniciada e a situação poderá requerer a investigação de mais uma denúncia. Desta vez, o alvo será o Segundo Tempo. Conforme o vereador Jurê Carlos Bortolon, o projeto foi cortado na administração anterior devido a irregularidades apontadas pelo Ministério do Esporte.
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O caso será discutido no próximo dia 6, quando o ex-presidente da Fundação Municipal de Esportes (FME) de Içara, Cláudio Blissari, dará explicações. Isto se o Legislativo aprovar que ele utilize o horário político da Câmara Municipal.
Os problemas apontados pelo peemedebista são referentes à falta de alunos. Na segunda-feira, dia 30, ele também manifestou que o projeto teve que ser desenvolvido por outra entidade para que pudesse voltar a ser realizado em 2009. A solução encontrada foi buscar a parceria do Instituto Contato.
Mas, parte do que Jurê apontou é contestada por Cláudio Blissari. Segundo ele, o corte no projeto aconteceu por que a coordenadoria do Segundo Tempo fiscalizou um núcleo no Liri. E no dia da vistoria, o professor teria faltado. Com isso, o convênio não foi renovado.
"Antes de ser extinguido, tínhamos poucos participantes. A maioria estava nas atividades por causa da merenda. Mas, o alimento não vinha sempre. Com isso, os núcleos foram diminuindo", explicou Cláudio. Em relação aos repasses, ele destacou que a FME recebia apenas material esportivo e, algumas vezes, pacotes de bolacha e suco. Além disso, colaborava com a disponibilização de dois estagiários.
Os outros três profissionais que atuavam no projeto eram contratados diretamente pelo Instituto Contato, o mesmo que continuará atuando na cidade. Dentre as pessoas vinculadas a entidade, dois eram estagiários e um tinha a função de coordenador, ocupada em 2008 pelo professor de Educação Física Rafael Fernandes.