Comprar ou vender o voto é crime eleitoral; seja exemplo

Os içarenses retornarão às urnas no próximo domingo, dia 28. Desta vez, para a escolha em segundo turno do governador de Santa Catarina e do presidente da República. Indiferente de opção partidária ou ideológica, esta é a oportunidade de o eleitor participar ativamente na mudança do país. Para o juiz Fernando Dal Bó Martins, a corrupção eleitoral já é epidêmica. Mas há solução. E cabe a cada cidadão ser exemplo do que almeja para a sociedade.

"Aquele que compra e aquele que vende comete crime eleitoral. E ai pode-se dizer que está o início do problema. O eleito já entra no cargo viciado. Entra cometendo crime de corrupção e não se pode esperar que no exercício do mandato vá atuar de forma diferente", sublinha o juiz. O magistrado ainda enaltece que a escolha do eleitor reflete diretamente na qualidade da educação, saúde, segurança pública e demais atividades do Estado.

"O voto é o meio que a população tem para realizar as mudanças que tanto anseia. Vimos muitas manifestações nos últimos anos. E é por meio do voto consciente, de pessoas comprometidas com a democracia, com o passado limpo, que pode-se trazer uma evolução gradativa para a nossa sociedade", completa o promotor eleitoral da Comarca de Içara, Marcus Vinicius de Faria Ribeiro.