Política | 28/02/2011 | 20:22
Darlan acaba com assistentes parlamentares
Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com
Compartilhar:
Os atos lidos na Câmara Municipal de Içara chamaram a atenção para a exoneração de mais seis pessoas na noite desta segunda-feira, dia 28. Os nomes desvinculados ao Legislativo esvaziam com isso a ocupação dos cargos de assistente parlamentar já a partir do primeiro dia de março. Na última leva de demissões, foram retirados da folha de pagamento Paulo Donizete (DEM), Danúbio Vieira (PP), Ademir Francisco (PP), Francisco Hortêncio Motta (PP), Edmilson Borges (PMDB) e Adêmio Pavei (PSDB).
Conteúdo relacionado:
28/01/2011 » Previsão de mais exonerações na Câmara
11/01/2011 » Darlan anuncia demissões pró-HSD
“Com relação às exonerações dos assistentes parlamentares, estou seguindo uma recomendação do Tribunal de Contas. É um ato que não é positivo para quem toma esta decisão. Creio que os vereadores e os assistentes estão chateados. Estamos de passagem. Peço desculpas aos envolvidos. Mas, não quero depois de passar pela Câmara ter que pagar multas”, justificou o presidente da Câmara, Darlan Carpes.
Quanto ao afastamento dos assistentes, apenas André Jucoski (PSDB) comentou o assunto na tribuna. “Achei que isso deveria ter sido discutido melhor. Um abraço a todos e que voltem o mais rápido possível para esta Casa”, declarou. Já os demais vereadores partiram diretamente para a retaliação. Negaram os pedidos de informação colocados na pauta por Darlan para o conhecimento das empresas que prestam serviço terceirizado na Prefeitura Municipal e no Samae. “É até cômico não ser aprovado na Casa se a nossa real tarefa é fiscalizar e legislar. Não entendo”, criticou Darlan.
Numa tentativa de que os assistentes possam retornar, um projeto de lei já entrou em votação para a que a contratação seja retirada da atribuição do presidente da Câmara. A intenção é que os próprios legisladores indiquem os ocupantes dos cargos e que a Mesa Diretora dê posse a eles em no máximo 10 dias. Incluso na pauta com dispensa de parecer das comissões, o projeto de resolução 001/2011 foi aprovado na primeira das duas votações necessárias. “Podem entrar na Justiça que eu irei recorrer até a última instância para a eliminação da função”, retrucou Darlan.