Política | 12/12/2010 | 10:01
Desconfiança de manipulação na oposição
Fernanda Zampoli - fernanda.zampoli@canalicara.com
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Insatisfeito com os rumos tomados pelo grupo de oposição, Mário Cesar Serafim, optou por se afastar momentaneamente do processo. “O Sandro jamais se define. Ele quer unanimidade e assim qualquer um pode ser. Já era para estar com nome na rua há 30 dias. Se houver definição eu volto, enquanto não lançarem campanha estou fora”, justificou. Para ele, o grupo pode estar sendo vítima de manipulação.
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“Lamentavelmente pode o grupo estar sendo usado por pessoas manipuladoras que atrapalham a oposição. O Sandro também pode ser vítima. Ele quer o apoio do PMDB e do PSDB e acho que isso nunca vai vir”, sublinha o advogado. Na opinião de Cleber Luiz de Oliveira, a atitude de Mário não enfraquece o movimento. Tampouco desestimula os oposicionistas.
“O Téda é assim mesmo, quer que tudo aconteça na hora. Mas política é complicado mesmo. Tem que ser bem pensado. Mas ele está conosco, é questão de tempo”, destacou. A morosidade apontada, assim como as indefinições, segundo Cleber, também não interferem no processo e nos planos da oposição. “A demora não atrapalha. Se formos analisar a situação só tem definido o presidente. O restante é especulação”, enfatizou.