Política | 24/06/2013 | 21:43
Dilma propõe plebiscito para reforma
Especial da Agência Brasil
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Na abertura da reunião com governadores e prefeitos, Dilma Rousseff propôs a convocação de um plebiscito que autorize uma Constituinte para fazer a reforma política. O assunto foi apresentado nesta segunda-feira, dia 24. "O Brasil está maduro para avançar e já deixou claro que não quer ficar parado onde está", avalia a presidente.
Dilma lançou ideia ainda para uma nova legislação que considere a corrupção dolosa [quando há intenção] como crime hediondo, além de ter cobrado agilidade na implantação da Lei de Acesso à Informação. Ela também defendeu ainda pacto de responsabilidade fiscal com o objetivo de manter a estabilidade da economia e o controle da inflação.
"É muito bom que o povo esteja dizendo tudo isso em alto e bom som. Cabe a cada um de nós - presidenta, ministros, governadores, governadoras, prefeitas e prefeitos - cumprir essa nova e decisiva dimensão da vontade popular. Nós todos sabemos onde estão os problemas. Nós todos sabemos que podemos construir soluções, mas também sabemos das incontáveis dificuldades para resolvê-las", acrescenta.
De acordo com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello, a presidente usou uma força de expressão ao citar a convocação de Constituinte, pois a reforma pode e deve ser feita por meio de emendas. “O que ela quis foi ressaltar a necessidade de uma mudança de rota e portanto, de providências dos Poderes constituídos, principalmente do Congresso. A reforma política tarda, aí não há consenso e fica por isso mesmo”, analisou.