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Política | 22/10/2013 | 09:50

“Em time que está ganhando não se mexe”

Especial do Jornal Gazeta

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Quase um mês após assembleia realizada pelo Conselho Fiscal da Cooperaliança, o Ministério Público ainda não possui o relatório da auditoria realizada pela empresa Ernst & Young Terco. A intenção, de acordo com o presidente Paulo Brígido, é que o MP apure os fatos para que haja punição aos envolvidos. Segundo ele, o documento apresenta diversos erros administrativos da Cooperaliança, mas não cita nomes de culpados. A espera agora, é para que a empresa faça a liberação do documento conforme previsto no contrato.

“Para nós enviarmos o documento ao Ministério Público, precisamos ter autorização da Ernst & Young Terco. Estipulamos então duas alternativas: primeiro, foi um pedido já encaminhado a empresa, que ainda não se manifestou. Segundo, é que se a empresa não realizar o encaminhamento, vamos ver com o MP a possibilidade de mandar um pedido via judicial para acelerar o processo”, pontua Brígido.

O presidente do Conselho Fiscal diz ainda que essa é a única forma de encontrar os culpados pelos diversos erros constatados na auditoria. “O documento extenso, apontou diversas irregularidades na cooperativa. No entanto, não apresentou o nome dos culpados. A nossa intenção, é que os causadores de tais irregularidades sejam devidamente punidos”, aponta.

Na assembleia realizada para os associados no último dia 27, erros como falta de planejamento financeiro, ausência da prestação de contas de alguns benefícios do Fates e retirada equivocada de clientes do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) foram apresentados.

Alguns associados levantaram a possibilidade de realizar uma nova eleição, já que o atual presidente da Cooperaliança, Jorge Rodrigues, está no cargo interinamente. Paulo Brígido diz que essa não é a vontade do Conselho fiscal. “Em time que está ganhando não se mexe. Para sermos a favor disso, só se encontramos erros na administração. Enquanto estiver bom e a cooperativa estiver sendo bem gerida, não há motivos para que haja uma nova eleição”, coloca.

Jorge Rodrigues está, na verdade, substituindo Pedro Deonísio Gabriel que está afastado por licença médica. Gabriel pode, inclusive, retomar ser cargo a qualquer momento. Sobre a manutenção dele na presidência da autarquia, Brígido diz que é preciso ser feita uma análise junto com os demais associados do Conselho Fiscal. “Os erros do relatório foram apontados enquanto ele era presidente. No então, a nossa gestão do Conselho Fiscal não trabalhou com ele como presidente. Não sabes como funciona seu critério de administração e não temos muito o que falar. Mas se ele voltar, temos que nos reunir e repensar sobre o caso”, completa.

A auditoria realiza pela empresa Ernst & Young Terco foi a solicitada pelo antigo Conselho Fiscal. Foram gastos mais de R$250 mil para que a empresa apurasse os erros da cooperativa. Valor que, de início, era um absurdo para a atual gestão. Brígido ressalta que agora entende que o processo foi extremamente necessário para sanar os problemas da Cooperaliança.

“Muitos associados questionam o valor gasto para a realização dessa auditoria. Mas se não fosse ela, hoje a Cooperaliança talvez não estivesse em boas condições administrativa. Muitos dos erros relatados pela empresa já foram sanados. A cooperativa já está caminhando com as próprias pernas. E muitos achavam que ela ia acabar quebrando. A intenção, inclusive, é que até fevereiro do ano que vem, todas as contas da Cooperaliança já estejam quitadas”, finaliza.