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Política | 11/07/2012 | 10:27

“Estamos com humildade”, afirma Sandro

Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com

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Sandro Giassi Serafim estudou nos colégios Cristo Rei, Antônio João, ambos em Içara, além do CIS, em Criciúma. Tem formação acadêmica em Administração pela Unisul. Além disso, é especializado em Gestão Empresarial e mestrado em Administração. Na área política, concorre pela primeira vez a um cargo eletivo. Nascido em 23 de janeiro de 1975 em Criciúma, é filho de Artemio Serafim e Adelina Giassi. Casado com Georgia Bolsoni, possui um filho e uma filha.

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Em relação a cargo público, foi membro do conselho de Administração da Casan. Já fez parte do PSDB, migrou ao PMDB e atualmente é o presidente do partido. Se o comando sigla já impunha uma rotina de reuniões, a proporção ficou ainda maior com a participação dele de vice na disputa majoritária. As visitas são diárias e as discussões invadem a madrugada. O foco é a disputa pela prefeitura de Içara com Murialdo Canto Gastalton (PT) na cabeça da chapa.

“Estamos com muita humildade. Teremos um governo onde todas as pessoas terão direito a voz. Içara merece dar um salto de desenvolvimento. Pra frente Içara. Este é o nome da nossa coligação. O nosso projeto é para que a cidade cresça de forma sustentável e as pessoas vivam mais felizes”, sintetiza. “Deu liga eu e o Murialdo. Pensamos igual. Temos valores morais próximos. Onde estamos indo, conseguimos cada vez mais adesões”, completa. Em entrevista ao Portal Canal Içara, Sandro comentou diferentes assuntos. Falou de educação, economia, transparência e imprensa. Confira o resultado na íntegra:

SAMAE - Içara vai perder uma fonte de água com a emancipação do Rincão. Qual o melhor caminho a partir disto: continuar com o Samae ou criar uma gestão compartilhada com a Casan?
O Samae vai permanecer. Hoje Içara tem um percentual que vem da barragem do rio São Bento e do Rincão. Mas não se sabe se daqui a 20 anos o Rincão terá água para nos abastecer. Então temos que pensar alternativas. Içara vai ter que comprar água. Se tiver condições de captação de água, temos que ter um estudo. Sou contra a privatização.

TRANSPARÊNCIA - Baseado na lei de acesso à informação, o Governo Federal e a Assembleia Legislativa tornaram público os salários dos servidores. Esta mesma ação cabe na Prefeitura de Içara?
Temos que fazer também. Precisamos de um portal da transparência completo. Quanto mais o cidadão souber, melhor. Assim será possível que a população contribua. A Prefeitura é um bem publico. Precisamos de total transparência.

ATOS PÚBLICOS - Diversas cidades catarinenses já adotaram o Diário Oficial eletrônico. Trata-se de mais um ato de transparência da Administração. Também acha que cabe esta ferramenta para Içara?
É muito mais barato. Isto já tem pronto no Ciasc. Reduz custo.

SECRETARIADO - Além de prefeito e vice, uma coligação majoritária representa também um indicativo para a formação do secretariado. Quais os critérios a serem utilizados para esta composição?
Temos que ter um governo técnico. É preciso valorizar as pessoas que trabalharam na campanha desde que cada um na sua área. Mas até agora não conversamos sobre isto. Isto vai acontecer em um segundo momento. Agora estamos em busca de agregar o maior número de pessoas possível. Colocaremos as pessoas certas nos lugares certos.

MAGISTÉRIO - A posição atual do Governo Municipal de não conceder o repasse proporcional do Fundeb aos professores pode prejudicar o próximo mandato? Qual a sua posição sobre o aumento?
O que for possível dentre da legalidade será feito. É preciso valorizar os professores. Temos que ter uma parceria muito forte. São eles que vão educar as futuras gerações.

IMPRENSA - Como você enxerga a imprensa? E como pretende se relacionar com a mídia caso seja eleito?
A imprensa é uma parceira fundamental com a visão crítica que tem. Trata-se de um contraponto à gestão pública. A imprensa sabe o que a população está dizendo. É fundamental que haja uma linha de comunicação. Se há uma boa gestão, a mídia se torna uma forma de divulgar ainda mais as ações do governo.

CRÍTICAS - As críticas são comuns a todos os candidatos, além de qualquer mandatário. Como você reage a elas?
Quanto mais divergências de ideias, mais importante. Contudo sempre criticando ideias e não pessoas. Içara tem muita oportunidade de crescimento. Precisamos valorizar as propostas positivas que são lançadas. Mas há projetos que precisam de mais de quatro anos. O que não pode ocorrer é não haver continuidade por vaidade do administrador público. Precisamos de uma linha. Do contrário, quem paga é a população.

REDES SOCIAIS - Qual a importância que terá as redes sociais na atual eleição? Como você fará o uso delas?
Reconheço a importância das redes sociais. Tenho Facebook e Twitter. Mas atualmente não tenho tempo para interagir. É um meio para interação da gestão pública com o cidadão. Precisamos monitorar o que acontece e dar a resposta. Se soubermos utilizar, a cidade pode evoluir muito mais.

CÂMARA - Qual a importância dos vereadores para a Prefeitura Municipal?
É fundamental. Os vereadores são os representantes legais da população. Eles vão colocar os contrapontos. Precisamos de um canal aberto. Quando o projeto for bom, o parlamentar votará a favor. É assim que tem que ser.

ECONOMIA - A cada ano o comércio de Içara é beneficiado com ações de Natal patrocinadas pela Prefeitura Municipal. Este tipo de apoio deve continuar? E não abre precedente para outras atividades também terem a mesma ajuda?
Temos que fomentar ainda mais o incentivo ao comercio local com a CDL, Acii e Ajei. Temos que potencializar as nossas potencialidades. Temos que incentivar que as pessoas do interior venham ao centro fomentar ainda mais a economia. Para isso é preciso de acesso mais fácil ao transporte coletivo. Vamos buscar parcerias. Temos também que incentivar outras áreas, por exemplo, a cultura, microempresas, agronegócio... O poder público tem que ser um facilitador.

AGRICULTURA - A Zona Urbana de Içara está em crescimento. Como manter a rentabilidade do campo e evitar o êxodo rural?
Temos que fazer um crescimento diagonal. O pessoal da agricultura tem que ficar no campo. E o Poder Público tem que ser um incentivador para que o agronegócio fique na comunidade e gere riqueza no local. Uma forma é implantar o associativismo. Isto reduz o custo dos insumos e facilita o crescimento das empresas rurais. Uma forma da Prefeitura ajudar é abrir as portas para a exportação.

MINA 101 - Você é favorável ou contrário à atividade mineradora na cidade? Como acha que a Prefeitura deve tratar este assunto?
Sou a favor da água. O prefeito não pode colocar a emoção nas suas decisões. Vamos ter uma gestão republicana. Não podemos impedir o que a lei determina.

ESPORTES - O que é mais importante para a cidade: montar equipes de rendimento ou investir em projetos sociais?
É mais importante o social. Começamos assim e vamos atingir o rendimento. Uma coisa não exclui a outra. O esporte cria perspectiva de vida para as pessoas que não tinham acesso. Temos que pegar tudo o que o governo atual fez de bom e avançar ainda mais. Para isso vamos ouvir a população.

IMPOSTOS - A carga tributária é apontada por empresários como entrave para o crescimento. No caso de empresas que se interessam pela cidade, a Prefeitura costuma dar inventivos. Mas este mesmo benefício não ocorre para micro e pequenas empresas. Qual a sua avaliação?
Temos que primeiro valorizar o que é nosso para depois buscar novas empresas. Há, por exemplo, a Budny. Trata-se da primeira montadora de tratores de Santa Catarina. Mas o Governo de Santa Catarina foi buscar uma empresa de fora do país para fazer o mesmo serviço no estado. Temos que facilitar e não dificultar. Aos novos empreendedores, é preciso uma incubadora em parceria com as universidades. Quantas pessoas têm ideias boas e sonhos, mas não tem oportunidade? É preciso valorizar as boas propostas.