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Política | 28/11/2013 | 09:10

“Estou com a minha consciência tranquila”

Especial do Jornal Gazeta

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Vereador do Balneário Rincão e servidor público concursado da Prefeitura de Içara, José Eloir do Nascimento, foi afastado do cargo na Administração no início deste mês. Ele é alvo de um processo disciplinar que está sendo realizado pelo Governo Municipal para apurar pagamento superior na folha salarial sem autorização e sem justificativa. Ele, inclusive, já foi convocado a prestar esclarecimentos, mas diz que só irá se manifestar após conclusão de todo o processo.

“Isso é um processo administrativo interno, onde estão sendo averiguados alguns fatos. Já participei de uma convocação e respondi alguns questionamentos. Mas o que foi dito e o que me foi perguntado, eu prefiro não falar. Isso tem conotação política e, às vezes, o que eu disser hoje pode acabar prejudicando de alguma forma. Então prefiro me manifestar só depois que o processo disciplinar for totalmente concluído”, explica.

Eloir afirma que está com a consciência tranquila e que sua defesa está sendo feita pelo próprio Sindicato dos Servidores Públicos. “Eu sei o que está acontecendo, o que foi feito pelo Recursos Humanos e o que me foi solicitado. Estou com a minha consciência limpa e tranquilo do que fiz. Quando fui chamado, fui sozinho, sem defesa. Mas estou recebendo todo apoio e auxílio do Sindserpi”, afirma.

Após a conclusão do processo, no entanto, o servidor garante que vai se manifestar perante a sociedade. “Eu sou uma pessoa pública. Em Içara, o PMDB está como vice-prefeito. Mas aqui no Rincão, somos oposição. Por isso que acho que no momento, o mais correto é eu aguardar o que será apurado. Estou respondendo a todos os questionamentos sem me opor a nada. E assim que tudo for concluído, eu irei sim dar o meu depoimento à população”, completa.

Relembre - No dia 13 de novembro, a Prefeitura Municipal enviou nota à imprensa divulgando a abertura de um processo disciplinar que irá investigar um servidor que foi, inclusive, afastado do cargo. Ao que tudo indica, ele inseriu sem autorização, valores elevados em folha de pagamento. O procurador-geral, Walterney Réus, explicou que não é possível precisar há quanto tempo a irregularidade vinha sendo cometida

Segundo o procurador, apenas constatou-se o aumento em folha sem devida autorização. “O que acontece é que fomos comparar a folhas e percebemos uma diferença. Ou seja, um servidor estava efetuando pagamento maior. Decidimos então abrir o processos disciplinar para saber como e porque isso ocorreu”, relatou na época. A expectativa é que o processo seja finalizado em um prazo de 60 dias contando da data de instauração do processo.