Falha resulta na perda de 288 votos

A seção 458 instalada na Escola Tranquilo Pissetti teve apenas 43 votos considerados na eleição deste ano. Isto por causa da falha na urna eletrônica que provocou a perda de outros 288 sufrágios registrados ao longo da manhã e pelo menos metade desta tarde. “Eles serão consideradas como abstenções. Mas os eleitores não precisarão justificar já que compareceram”, coloca o juiz Fernando Dal Bó Martins. A última vez que isto ocorreu em Santa Catarina foi em Joinville na eleição de 2010.

“Seguimos todos os procedimentos para tentar recuperar a memória. Um técnico também foi enviado pelo Tribunal Regional Eleitoral. Mas não houve êxito”, indica o chefe do Cartório Eleitoral de Içara, Marcos Antônio da Silva Moraes. Todos os 43 votos feitos à mão abasteceram outra urna. Primeiro com a inclusão dos candidatos da majoritária e na sequência da proporcional. O encerramento ocorreu às 21h55 para a transmissão dos dados ao TRE.

Na contagem manual para deputado estadual apareceu Ada De Luca (PMDB) com 14 votos; Manoel Motta (PMDB) com sete; Bispo Jerônimo (PRB), Luiz Fernando Cardoso (PMDB) e Valmir Comin (PP) com três; Adilor Guglielmi (PSDB) e Evandro Almeira (PMDB) com dois; Kenedy Nunes (PSD), Parisotto (DEM), Salvaro (PSB), Rodrigo Minotto (PDT) e Professor Matheus (PCdoB) com um.

Na disputa da Câmara Federal, José Paulo Serafim (PT) teve 13 sufrágios. Ronaldo Benedet (PMDB) levou 12. Para Geovania de Sá (PSDB) foram quatro. No caso de Jorge Boeira (PP) e de Pastor Gomes (PRB), três. Ganharam um voto também Edinho Bez (PMDB), Gabriela Santetti (PSTU) e Jair Miotto (DEM). Dentre os votos manuais, ocorreu ainda um voto na legenda do PT outro para o PSDB.

Ao Senado, Dário (PMDB) teve 18 votos, Milton Mendes (PT) recebeu 10 e Paulo Bornhausen (PSB) obteve oito. Alan Alves (PMN) e Sargento Soares (PSol) tiveram um sufrágio de cada. A eleição para governador ocorreu com 27 votos para Raimundo Colombo (PSD), oito para Paulo Bauer (PSDB) e sete pra Cláudio Vignatti (PT). Na majoritária presidencial, Dilma (PT) liderou com 22 votos. Ela foi seguida então de Aécio Neves (PSDB) com 12, Marina Silva com cinco, além de Levy Fidelix (PRTB) e Luciana Genro (PSol) com um.