Política | 02/10/2012 | 13:44
Higino declara voto em nota à imprensa
Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com
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Eleito à presidêndia do Hospital São Donato na intenção da despolitização da entidade, Higino Giassi causou reações adversas ao aparecer com adesivo de Murialdo Canto Gastaldon no peito. O fato resultou inclusive em ligações ao HSD contra a manifestação do empresário. Também devido a repercussão, ele lançou uma nota de esclarecimento em que se coloca isento do processo eleitoral como integrante da fundação hospitalar. No entanto, como eleitor declarou o voto ao sobrinho Sandro Giassi Serafim (PMDB). Confira:
"Por razões lógicas, a pessoa do empresário Higino Giassi, que tem em Sandro Serafim a figura de sobrinho de primeiro grau, jamais deixará de votar neste candidato. A despeito do voto pessoal, que vibra com a democracia, o posicionamento da direção do Hospital São Donato permanece imparcial no processo político de Içara. Higino Giassi, enquanto presidente do Hospital São Donato, não declara apoio a nenhum dos dois prefeituráveis de Içara", apresenta o texto. Junto foram listados três tópicos para esclarecimento:
1 – O presidente da Fundação Hospitalar de Içara não participou de qualquer comício ou ato político-partidário promovido pelos candidatos. Ele foi convidado, junto com os empresários Aldo Souza e Edmilson Zanatta (que compõem, respectivamente, a secretaria e tesouraria do hospital, cargos preenchidos pela administração) para um encontro com outros empresários e com a ministra das relações institucionais, Ideli Salvatti. O objetivo foi discutir sobre os problemas relacionados ao único hospital de Içara. Apenas este.
2 - No momento em que discursou, o presidente sequer usou adesivo ou qualquer objeto que conotasse apoio à coligação. Falou apenas sobre as dificuldades encontradas na instituição e pediu o apoio da ministra Ideli.
3 - No final da reunião, em tom descontraído, o ministra tomou a liberdade de colar o adesivo (do 13) no peito do presidente. Ele, por boa educação e respeito a autoridade federal, não proibiu que o adesivo fosse fixado. Mesmo assim, não imaginou que os poucos segundos em que permaneceu com o adesivo no peito fossem transformados em imagem e enviados à imprensa. Se soubesse, jamais teria permitido.