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Política | 02/09/2014 | 14:06

Horário eleitoral gratuito divide opiniões

Especial do Jornal Gazeta

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Um momento na televisão e no rádio exclusivo para propostas. É com este intuito que o horário eleitoral gratuito foi instituído no Código Eleitoral Brasileiro. Os programas são veiculados de segunda-feira a sábado, pela manhã e ao meio-dia no rádio, além de à tarde e à noite na televisão. A exibição continuará até 2 de outubro. Poderá ocorrer também entre 11 e 24 de outubro caso haja segundo turno.

O coletor de lixo Geovani de Oliveira da Silva diz que geralmente assiste, não somente o horário eleitoral, mas todos os programas políticos. “Temos que saber o que se passa na política, e principalmente, o que os candidatos falam para a gente fazer uma avaliação e escolher um bom nome. O horário eleitoral é um momento muito importante, que deve ser visto por todos”, afirma o morador do bairro Vila Nova.

Já na análise do estudante de economia Mateus Veiga, o horário político está dividido de forma errada. “Todos os candidatos a governador deveriam ter o mesmo tempo de televisão e rádio para que nenhum tivesse vantagem como acontece no sistema atual”, coloca. No sistema atual, 1/3 do tempo é destinado de forma igual e o restante com a divisão conforme a representação de cada coligação dentro da Câmara Federal.

“Não assisto direto porque não tenho tempo, mas sempre quando dá acompanho. É um momento muito importante, pois temos que analisar os candidatos e ver quais são os melhores para votar. Mas o problema é que são muitos o que nos deixa indecisos. Sem contar que nesta eleição temos que votar para cinco cargos diferentes”, coloca a dona de casa Janete Rodrigues. “Eu desligo a TV quando começa o programa. Não acompanho porque é sempre a mesma palhaçada, eles falam muito e fazem pouco”, desabafa a professora Patrícia Pacheco de Oliveira, de 26 anos.

“Não assisto por dois motivos: primeiro porque o tempo é curto e segundo porque também não gosto. É sempre a mesma coisa, os candidatos sempre se mostram bonzinhos, mas depois de eleitos nada muda. Nada das coisas boas que falaram acontece”, fala desanimada a moradora do bairro Tereza Cristina Eva Moraes. “Não acompanho porque não sobra tempo, já que o programa tem um período longo, o que faz com que não dê para ficar em frente da televisão ou do rádio. Mas, de qualquer forma, não defino meu voto por ele, e sim por todo o contexto, de tudo que o candidato já apresentou”, enfatiza o aposentado Valmir Rachik.