logo logo

Curta essa cidade!

HUB #IÇARA

Venha fazer também a diferença!

Comunicação + Conteúdo + Conexões

Acessar

Lucas Lemos [Canal Içara]

Política | 01/09/2018 | 17:13

Leonel Camasão defende descentralização de serviços e fim das ADRs

Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com

Compartilhar:

Leonel Camasão faz parte do PSOL desde 22 de dezembro de 2008. Em 2010, foi candidato pela primeira vez a deputado federal. Em 2011, ingressou na direção do Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina. Em 2012 concorreu à Prefeitura de Joinville. Já em 2014 se lançou a deputado estadual. Atualmente na disputa ao Governo do Estado, o jornalista é o primeiro candidato à Casa da Agronômica a promover a campanha em Içara. A visita ocorreu neste sábado, dia 1.

Além da entrevista coletiva, Leonel esteve no interior de Içara para discutir o rebaixamento do lençol freático. "Sabemos da importância econômica que o setor carbonífero tem, mas precisamos de uma transição", opina. "A gente entende que o cidadão comum precisa ocupar espaços. só vamos ter um governo para a grande maioria dos catarinenses quando as pessoas comuns ocuparem este espaço. Estamos aqui por um ideal, uma causa que priorize as pessoas, não o dinheiro", coloca.

Entre os pilares do projeto de governo está o combate a corrupção e privilégios, por exemplo, o fim das aposentadorias aos ex-governadores. "Não faz sentido um juiz receber mais de auxilio-moradia do que um professor com 40h. Vamos ter ainda uma política mais voltada aos direitos humanos, principalmente, segurança pública", elenca. "As mazelas que vivemos no Governo do Estado não são fruto apenas da crise econômica, mas também da má gestão", completa.

Para o candidato, o Estado precisa ter descentralização em três pilares: infraestrutura, acesso ao ensino superior e nos serviços de saúde. Em contrapartida, ele corrobora com a pauta regionalista do Sul pelo fim das agências de desenvolvimento regionais. Segundo Leonel, a descentralização administrativa se tornou espaço de cooptação dos partidos. "Entendemos que ao custo de R$ 700 milhões ao ano não vale a pena", afirma.

"Temos que valorizar as empresas públicas. Elas não custam nada ao Estado. Ao contrário, colocam dinheiro. A grande questão da Celesc hoje é que parte do lucro vai para acionistas privados. O que nós queremos é que o dinheiro seja reinvestido em melhorias", ressalta. Aos 32 anos, Leonel aposta no corpo a corpo e redes sociais para difundir as propostas compartilhadas com a vice Caroline Bellaguarda, de Balneário Gaivota.