Limite para antenas poderá ser revogado

Somente a Vivo pretende erguer duas novas antenas ainda em 2017. Uma em Vila Nova e outra no Demboski. Ambas com atendimento da legislação no distanciamento de 300 metros de edificações. Mas passíveis da aproximação urbana e, na renovação futura da licença ambiental, caracterizadas pela ilegalidade ambiental. A proposta do vereador André Mazzuchello (PSDB) é retirar o raio de barreira. O debate foi retomado junto a entrega de um anteprojeto para estudo jurídico em reunião na Câmara Municipal nesta segunda-feira, dia 3.

Para compensar áreas de sombra na telefonia celular e também a qualidade do sinal já existem algumas soluções de menor impacto visual, por exemplo, antenas camufladas como postes e o uso de prédios para o serviço. As duas opções foram apresentadas aos vereadores. "O ideal seria que as antenas fossem desligadas a noite. Nossa frequência cerebral precisa descansar", indica a pesquisadora Marileia Giassi. "Precisar minimizar os impactos. Colocar ao longo de avenidas e rodovias seria uma alternativa", completa.

"Quanto mais próximo o usar estar perto de uma torre, mais protegido o usuário está devido a necessidade de menos potência do aparelho celular", justifica o representante institucional da Tim, Cleber Rodrigo Affanio. "O desenvolvimento está atrelado à comunicação. Quando há uma cidade com uma lei restritiva e outra com a legislação permissiva, as companhias vão optar pelo investimento nos municípios mais abertos a novas antenas", acrescenta o representante institucional da Oi, Jaime Borin.

Para o secretário de Indústria e Comércio, Paulo Roberto Brígido, a cidade precisa refletir o que deseja sobre o serviço. "Há novas tecnologias. É necessário que se monte opções em conjunto", dispõe, por vez, o secretário de Planejamento, Arnaldo Lodetti Júnior. "Essa foi a primeira rodada de conversas para nos interarmos no assunto. Vamos prolongar a discussão em busca de uma solução", sinaliza também o presidente Alex Ferreira Michels (PSD).