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Política | 14/08/2010 | 17:29

Maneca reconquista apoio do PDT de Içara

Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com

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Já eleito vereador pelo PTB e deputado estadual pelo MDB, Manoel Dias nunca pôde cumprir até o fim os mandatos conquistados por ele. Nas duas vezes em que esteve no poder, foi vitimado pelos atos institucionais decretados, respectivamente, em 1964 e 1969, época marcada pela ditadura militar. Chegou a ser preso por 10 meses devido a repressão da época. Içarense, tornou-se mais tarde um dos fundadores do PDT ao lado de Leonel Brizola. Na nova sigla, atuou na Presidência, Tesouraria e Secretaria Geral do partido.

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Após 40 anos afastado do Legislativo, Maneca, como é conhecido, está novamente numa eleição. Para isso, optou em 2010 pela coligação com os progressistas para a concorrência ao Governo do Estado. Fez isto nos minutos finais em que permitia a legislação eleitoral, contrariando o convite feito também pela petista Ideli Salvati. Garante, apesar disso, que foi uma "aliança feita naturalmente".

O caminho trilhado não se mostrou fácil por causa da escolha dos aliados. Como principal reação, o pedetista obteve severas críticas de militantes da cidade natal. Não poderia ser muito diferente, afinal, havia se unido a uma sigla de oposição em Içara. Ainda assim, conseguiu ultrapassar esta barreira. Mesmo que com divergências, uniu o PDT ao PP na coligação "Aliança com Santa Catarina".

Em disputa pelo Governo, Maneca afirma visitar de cinco a 10 cidades por dia. A correria é para cumprir a meta de percorrer todo o estado até o final das eleições. “Invisto nas visitas e no corpo-a-corpo”, revela ele. Como discurso, destaca nestas andanças as principais bandeiras da sigla. O foco é na educação e no trabalho. Coloca como projeto a criação de escolas em tempo integral. Além disso, idealiza a Universidade do Trabalhador. “A ideia é criar novos cursos de Ensino Superior para uma capacitação ainda mais aprofundada dos profissionais”, pontua ele.