logo logo

Curta essa cidade!

HUB #IÇARA

Venha fazer também a diferença!

Comunicação + Conteúdo + Conexões

Acessar

Política | 26/04/2023 | 11:58

Mês dedicado à saúde mental materna é proposto em Içara

Instituição do Maio Furta-cor prevê ações de conscientização, incentivo ao cuidado e promoção da saúde mental

Andreia Limas - andreia.limas@canalicara.com

Compartilhar:

Içara pode ter um mês dedicado à saúde mental materna. Tramita na Câmara Municipal projeto de lei que prevê a instituição do Maio Furta-cor, com ações voltadas à conscientização, incentivo ao cuidado e promoção da saúde mental das mães. A proposta é de autoria da vereadora Carla Vieira de Souza (MDB).

Entre as ações previstas estão reuniões, palestras, cursos, oficinas, seminários, distribuição de material informativo impresso e digital, rodas de conversa, atividades em unidades de saúde e atendimento às mães, marchas, bem como outras atividades, sendo todas gratuitas, com a possibilidade de serem desenvolvidas também por meio de parcerias.

“O projeto de lei intenta conscientizar e sensibilizar a população para a causa da saúde mental materna, cujo mês escolhido é devido à celebração nacional do Dia das Mães e a cor em virtude da sua tonalidade, que altera de acordo com a luz que recebe, não havendo uma cor absoluta para aquele que lança o olhar”, explica a vereadora.

Em sua justificativa, Carla defende a importância de abordar temas ligados à saúde mental, diante dos casos de depressão, ansiedade e outras doenças que acometem as mães. “Estima-se que uma em cada quatro mulheres sofram de depressão pós-parto, sendo que mais da metade dessas depressões já estão presentes na gestação, porém não são diagnosticadas, muito menos tratadas adequadamente e em tempo”, ressalta.

Ela cita dados do portal do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), que coloca a depressão como a doença mais frequente, atingindo de 15 a 20% das mães. Em segundo lugar aparece a ansiedade, com 16% dos casos, seguida por transtorno de estresse pós-traumático (4%) e psicose pós-parto (menos de 1%).