Política | 16/08/2012 | 16:00 - atualizada às 16h23
MP havia requisitado afastamento no Samae
Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com
Compartilhar:
A exoneração de Paulo Preis Neto na presidência do Sistema Autônomo Municipal de Água e Esgoto somente antecipou um pedido do Ministério Público que já tramitava na esfera judicial. Isto em decorrência da Operação Moralidade desencadeada pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado. Conforme o promotor Maurício de Oliveira Medina, uma das informações verificadas até agora foi o recebimento de quase R$ 60 mil da empresa Fort Empreiteira de Mão de Obra através de depósitos bancários. A quantia foi somada de março até junho de 2012.
Paulo Preis fez parte da oitiva convocada pelo Gaeco. Contudo não estava entre as oito pessoas que chegaram a ser presas temporariamente. A saída temporária dele foi requisitada na Segunda Vara de Içara na quarta-feira, dia 15. Mas até agora não houve uma decisão do juiz Evandro Volmar Rizzo. Com a exoneração, a medida nem mesmo terá mais efeito.
Tanto o Samae quanto a Prefeitura de Içara são investigadas por superfaturamento de contratos e manipulação de licitações. "Respeito o promotor e não vou comentar sobre o assunto. Trata-se de um processo em segredo de justiça. Já quanto ao meu afastamento, a decisão foi tomada por mim sem conhecimento desde pedido do Ministério Público", apresenta o ex-presidente da autarquia.